Salvador possui 170 bairros e cada nome tem uma história. Existem aqueles curiosos ou os que se repetem e se diferenciam por números, como Fazenda Grande e Cajazeiras; tem também os com nome de "Jardim", "Caminho" ou de Santo. Dentro desse universo, alguns nomes de bairros soteropolitanos possuem origem indígenas.
Muitos dos lougradouros de Salvador têm nomes que vêm do Tupinambá. O iBahia listou alguns deles e traz para você essas curiosidades:
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Pernambués: o nome do bairro tem origem indígena e significa é "mar feito à parte" ou "tanque de água".
Itacaranha: Itacaranha é um bairro do subúrbio ferroviário da cidade de Salvador. Tem como vizinhos os bairros de Plataforma, Escada, Ilha Amarela, Alto da Terezinha. O nome é de origem indígena: ita = Pedra, caranha = espécie de peixe muito importante para os índios tupinambás enquanto habitaram a localidade.
Tororó: nome de origem tupi que significa ‘rumor de água corrente, rio barulhento’, ideia que os índios tinham de uma fonte de água corrente que abastecia o grande dique ali e ainda presente.
Itapuã: ao contrário do que muita gente pensa, Itapuã não significa “pedra que ronca”. O nome do bairro tem origem no tupi e é a contração da palavra itá + apuã, que quer dizer, na língua indígena, “ponta de pedra” ou “cabo de pedra”.
Abaeté: originou-se de um termo tupi 'abaîté', que significa "terror, horror". É uma referência ao fato de a lagoa ser considerada um lugar mal-assombrado. Lagoa do Abaeté: "lagoa tenebrosa", que teria esse nome em função de suas águas escuras. Muitos dos lougradouros de Salvador têm nomes que vêm do Tupinambá.
Redação iBahia
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