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'O Bicentenário é Aqui': a importância de Itaparica para o 2 de Julho

Ilha foi peça fundamental para a vitória contra os portugueses

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Redação iBahia

29/06/2023 às 9:00 • Atualizada em 29/06/2023 às 9:13 - há XX semanas
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					'O Bicentenário é Aqui': a importância de Itaparica para o 2 de Julho
Foto: iBahia

Em 17 de fevereiro de 1822 foi deflagrado na Bahia um movimento social e militar pela Independência do Brasil, proclamada em 7 de setembro do mesmo ano. Mas, foi apenas em 2 de Julho de 1823 que a conquista foi confirmada, após longas batalhas em cidades baianas.

Um dos confrontos ocorreu na Ilha de Itaparica, em 7 de janeiro de 1823. No quarto episódio da websérie "O Bicentenário é Aqui", o pesquisador Augusto Albuquerque destacou que a participação da cidade foi involuntária, e que começou em 1822.

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"A participação de Itaparica, involuntariamente, aconteceu um pouco antes. Em 10 de julho de 1822, como consequência dos atos da Câmara dos Vereadores de Santo Amaro, mas sobretudo dos episódios acontecidos em 25 de junho de 1822, em Cachoeira, Itaparica foi invadida pelas tropas portuguesas", conta.

De acordo com o pesquisador, a intenção dos portuguesas era mostrar o que poderia acontecer com aqueles que fossem contrários aos desígnios da Coroa.


				
					'O Bicentenário é Aqui': a importância de Itaparica para o 2 de Julho
Foto: iBahia

"Então, a participação de Itaparica em todo esse processo da Independência começa em 10 de Julho. Já se noticiava em Salvador as discussões de ideias de liberdade aqui no território da Ilha de Itaparica. Eles vieram com esse objetivo de calar essa voz que ousava se rebelar pelo processo da Independência", explica.

Outro ponto que o pesquisador salienta é a importância geográfica da Ilha de Itaparica para a estratégia militar.

"A Ilha de Itaparica é a maior Ilha da Baía de Todos-os-Santos e está situada exatamente no meio. Quem domina a Ilha de Itaparica, domina a navegação do Recôncavo Baiano", diz, ressaltando que na época não existiam estradas e que, por isso, dominar a navegação era fundamental.

A batalha de Itaparica também é marcada por diversas figuras históricas importantes para o processo de Independência do Brasil na Bahia, como é o caso de Maria Felipa.

"Os historiadores oficiais não haviam feito esse registro. Maria Felipa de Oliveira simboliza a participação afrodescendente, feminina e popular. E hoje o nome de Maria Felipa figura, em Brasília, no Panteão da Pátria, no livro dos heróis nacionais", destaca.

Além de discutir sobre do envolvimento da Ilha de Itaparica no processo da Independência, o quarto episódio da série também apresenta curiosidades e a história de Dona Cassimelia Pedreira Barbosa, de 97 anos, que por muitos anos organizou a festa da Independência na cidade. Confira no Youtube do iBahia ou no link abaixo:

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