Da polêmica que existe em questionar se poesias publicadas no Instagram são realmente literatura às histórias de amor dos escritores e da vida: assim foi a sétima mesa da Festa Literária de Cachoeira (Flica). Os escritores Zack Magiezi e Edgard Abbhusen levaram um público jovem ao claustro do Convento do Carmo na tarde deste sábado (13). O debate foi mediado pela jornalista Jéssica Smetack e emocionou o público.
Para Edgard, a internet democratizou o conteúdo e facilitou a produção literária. "O grande desafio deste universo do Instagram é essa linha tênue, de não entrar na mesmice e sempre estar se reinventando, produzindo algo novo", explicou.
E quando no assunto amor, tema que interessa a grande parte das pessoas que permeia o conteúdo produzido pelos dois autores, Zack Magiesi revelou que sua vida amorosa é desastrosa, o que acaba influenciando na produção dos textos. "A gente também escuta muitas histórias e, a partir do momento que você escuta alto, você vive aquilo de certa forma", disse.
Zack também explicou como funciona o processo criativo."Escrever é um hábito, um momento de solidão. Neste momento, não existe aprovação, pois não existe leitor. Escrevo quatro horas por dia e não acredito inspiração, acho que é necessário que trabalhar", contou.
Para a estudante universitária, Taís da Cruz, a admiração pelas textos de Magizei é tão grande que a fez pegar quatro horas de estrada para vê-lo na Flica. Ela mora na cidade de São Domingos, a 186 km de Cachoeira. "Ele consegue descrever os sentimentos de transição de uma mulher e é sempre bom ler os textos dele no Instagram", relatou.
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Ela, que veio pela primeira vez pela Flica, disse que gostou bastante da mesa. "Os dois autores trouxeram perspectivas parecidas sobre amor, já que não existe só uma visão sobre este sentimento", disse.
Assista a transmissão da mesa sete na íntegra:
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Redação iBahia
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