No Brasil, de acordo com pesquisa realizada em 2017 pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e divulgada no início de 2018, 7,4 milhões de pessoas realizam trabalho voluntário, o equivalente a 4,4% da população de 14 anos ou mais de idade. O Nordeste é a região brasileira com menos voluntários, 3% da população de mesma faixa etária, aproximadamente 1,7 milhões de pessoas.
Na Bahia, a Santa Casa da Bahia conta com cerca de 100 voluntários que atuam nas unidades da instituição em diversas frentes: contam e ouvem histórias, aplicam a terapia japonesa Reiki, fazem massoterapia e palhaçaria, dão apoio administrativo e ministram oficias de artesanato, entre outras coisas.
Lícia Valente, gerente de Ação Social da Santa Casa, explica que a instituição conversa com o candidato a voluntário para identificar em qual área ele se encaixa melhor. “Temos desde atuação em atividades de humanização da assistência em saúde até artesãos que fazem oficinas para mães e pais de crianças, além das atividades voltadas para idosos”, explica.
Entre os voluntários está a fisioterapeuta Regina Silva, que faz massagem nos familiares de pacientes da UTI Pediátrica e da Unidade de Oncologia Pediátrica Érik Loeff do Hospital Santa Izabel. Ela conta que começou a realizar o trabalho voluntário por incentivo de uma tia que foi acometida por um câncer de mama há alguns anos.
“Minha tia, que hoje faz acompanhamento no Santa Izabel, conhecia o Voluntariado da Santa Casa e me incentivou a reproduzir o meu trabalho junto a outras vidas”. Regina conta que atua como voluntária no hospital toda terça-feira, das 14h às 17h. “Atendo de seis a 10 mães por dia. Todo o trabalho conta com apoio da Coordenação de Psicologia”.
O primeiro passo para se tornar voluntário na Santa Casa da Bahia, como Regina, é entrar em contato com a Gerência de Ação Social da entidade, através do telefone 2203-9635 ou indo pessoalmente à sede administrativa da instituição, localizada na Pupileira, no bairro de Nazaré.
O candidato passa por uma breve avaliação e formação. “O mais importante é que o voluntário esteja engajado com o propósito de atuação da Santa Casa e se comprometa com a atividade a ser desempenhada”, afirma Lícia Valente.
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Redação iBahia
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