Nariz de palhaço, confetes, fantasias e muita criatividade. Assim foi a saída dos Palhaços do Rio Vermelho ontem, iniciando os festejos momescos no bairro. O Movimento Cultural Palhaços do Rio Vermelho nasceu em 1986, quando moradores resolveram sair fantasiados com temas circenses durante a folia baiana.
O tema deste ano foi ‘Não deixe que lhe façam de palhaço, tome você mesmo a iniciativa’. O grupo, que desfilou pela sexta vez, reuniu crianças, jovens e idosos pelas ruas do Rio Vermelho.
Público se pinta e se fantasia para participar dos Palhaços do Rio Vermelho, evento que está na sexta edição; grupo folclórico Zambiapunga de Taperoá também marca presença (Foto: Evandro Veiga/Correio) |
Um carro alegórico levou o homenageado Cacau do Pandeiro e os reis dos palhaços deste ano - Magary Lord e Sylvia Patrícia -, saindo da Fonte do Boi em direção ao Largo de Santana. O cantor e morador do bairro, Magary Lord, falou sobre a alegria de ter sido coroado e de participar da festa. “Lazzo Matumbi passou a coroa para mim. É uma injeção de alegria antecipada para todo mundo. Fui presenteado e homenageado como o Rei dos Palhaços e estou muito feliz. Estou impressionado com tanta gente fantasiada. Acho que carnaval é isso”, disse Magary.
“Acho que a proposta tem o caráter de resgatar o Carnaval do passado. É uma forma de caracterizar novamente nosso Carnaval, com as fantasias. A cidade está pulsando nesse sentido”, afirmou o arquiteto Cláudio Rebello, que participou pela primeira vez.
“É um carnaval de marchinhas, autêntico, que resgata algumas tradições culturais, como a Zambiapunga de Taperoá, um grupo folclórico formado por agricultores e pessoas do campo que tocam com enxadas, ferramentas e búzios”, contou Susana Hamilton, umas das organizadoras.
Além deles, o cortejo foi puxado pela Banda Marmelada, pelo grupo O Povo Pediu e, inaugurando a ala mirim do bloco, o Grupo Cultural Bagunçaço, formado por crianças e jovens, dos Alagados, tocando percussão.
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(Foto: Evandro Veiga/Correio) |
“Eu estava em Maceió, mas antecipei a minha volta só para estar na festa”, contou a baiana Ziggony Lee, artesã, que participa há quatro anos.
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