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Segundo dia da Geração Flica discute literatura e cinema

Subiram ao palco os autores Breno Fernandes, Thalita Rebouças e Ian Fraser

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Redação iBahia

25/10/2019 às 18:09 • Atualizada em 29/08/2022 às 0:02 - há XX semanas
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A principal novidade desta nona edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica), a Geração Flica, segue com sua missão de apresentar uma linguagem jovial para o público que cresceu com o evento.

Nesta sexta-feira (25), sob a mediação da booktuber Bárbara Sá, subiram ao palco os autores Breno Fernandes, Thalita Rebouças e Ian Fraser, para um bate-papo sobre literatura e as experiências pessoais de cada um.

Vivências

Quem abriu as conversas da Geração Flica foi o autor Breno Fernandes, que falou sobre suas inspirações e sua trajetória como escritor.

"Eu achava que as histórias da minha cidade eram diferentes das histórias dos livros ou das histórias dos filmes. Chegava da escola e comia beiju enquanto nos filmes estavam comendo bacon. Quando eu via essas coisas que não faziam parte da minha realidade eu achava que era assim no resto do mundo".

Foto: Lucas Mascarenhas / iBahia

"Até que uma professora de português me deu um livro quando eu tinha 8 anos, onde tinham histórias que se passavam no interior e eu fiquei tão encantado com aquele livro que eu descobri o endereço da editora e comecei a pensar que iria virar escritor. Ao invés de fazer o dever de casa, eu ia fazer historinhas", explicou.

Fernandes escreveu seu primeiro livro aos 13 anos, foi quando ele entendeu que a arte da escrita e da contacão de histórias não é artifício apenas dos mais velhos.

"Eu acho que história não tem idade, histórias ela existem e elas encantam pessoas de qualquer faixa etária. Eu tento escrever histórias que trazem elementos de criança mas que são para todos", disse.

Livros, TV e Cinema

Passear por diferentes mídias e obter sucesso em todas é algo arriscado e nem sempre lucrativo. A autora, apresentadora e agora, roteirista, Thalita Rebouças, é uma das que conseguem transitar pelo cinema, TV e literatura, com sucesso em todas as áreas.

Em seu bate-papo na Geração Flica, a autora de "Ela disse, ele disse" conversou sobre essa habilidade de comunicação, principalmente na TV, onde esteve na apresentação do The Voice Kids, da TV Globo.

Foto: Lucas Mascarenhas / iBahia
"Eu amo (apresentar), é sempre muito louco porque as pessoas me reconhecem pelos trabalhos da TV e eu tenho orgulho de estar na televisão por causa dos meus livros. Eu até posso estar na televisão e posso até fazer cinema mas são os livros que me deram tudo que eu tenho e que realizaram os meus sonhos de criança", explica.E, para quem pensa que Thalita Rebouças sempre soube que queria ser escritora, está enganado. Ela conta que sua trajetória rumo ao estrelato como autora, não foi algo planejado."Foi uma surpresa muito grande me descobrir com esse dom, então eu fico sempre muito emocionada com essa troca, de saber que por causa da minha persistência e da minha história eu consiga encorajar outras pessoas a fazer o mesmo na escrita", finalizou.Fantasia no BrasilQuantos autores brasileiros de fantasia você conhece? Apesar de não serem a grande maioria na literatura do país, aos poucos escritores como Ian Fraser aparecem e encantam os leitores.O baiano conversou sobre os livros da séries "Araruama" que possui dois volumes. O primeiro, "O livro das sementes" foi lançado em 2017 e o segundo, "O livro das raízes" ganhou as prateleiras no ano passado.A história parte da ideia de "fantasismo", uma proposta de gênero para a fantasia no Brasil.* Sob supervisão e orientação do editor-chefe Rafael Sena.

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