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Privatização de campanha domina discussões entre candidatos

Em penúltimo debate antes do pleito no dia 05 de outubro, os seis candidatos trocam acusações

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27/09/2014 às 9:22 • Atualizada em 01/09/2022 às 19:56 - há XX semanas
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A exatos sete dias da eleição, os seis candidatos ao governo da Bahia se enfrentaram em um dos últimos debates antes do pleito, na noite de sexta-feira (26), na sede da Tv Itapoan, no bairro da Federação, em Salvador. Por ordem de sorteio, no primeiro bloco, a candidata do PSTU, Renata Mallet escolheu o candidato Marcos Mendes (PSOL) para falar sobre as privatizações ocorridas durante as gestões anteriores. Durante a resposta, Marcos Mendes acusou o PT e o DEM de corrupção e citou a privatização da Coelba. "Nós estamos do lado dos servidores. Eles privatizaram uma estatal (Coelba) valiosíssima. E o dinheiro do Fundo Previdenciário? Em quesito corruo PT e O DEM são siameses", afirmou. Ainda na sequência, durante a réplica, Mallet criticou o financiamento privado das campanhas e fez acusação a respeito da privatização da Embasa. "Essa privatização vai aumentar os custos dos baianos, os custos da água...o serviço vai piorar. O PSTU é contra. Hoje trouxemos um termo de compromisso e vamos entregar ao final do debate a todos os candidatos para que nossas águas não sejam privatizadas", disse.
Seis candidatos se enfrentaram na noite de sexta-feira (26)
Paulo Souto e Rui CostaO embate esperado entre os candidatos que ocupam os dois primeiros lugares nas pesquisas veio quase no encerramento do debate. Rui Costa (PT) decidiu questionar a Paulo Souto sobre as obras que foram feitas durante os oito anos em que o candidato esteve como governador do Estado, tanto nas cidades do interior da Bahia quanto na capital. Souto (DEM) questionou os investimentos da gestão de Wagner no metrô e sobre as possibilidade das obras do Porto Sul não ficarem prontas. Mas quem passou a discutir a grande polêmica do final da campanha, foi o próprio Rui Costa ao dizer que vai "abrir processo criminal" contra todos que acusam de participar de um suposto desvio de verba do o Fundo de Combate à Pobreza pela ONG Instituto Brasil para financiar campanha do Partido dos Trabalhadores (PT) na Bahia.Já o candidato Rogério da Luz (PRTB) teve oportunidade de falar quase no final do primeiro bloco, quando, mais uma vez, voltou a falar que pretende fazer um governo sem base aliada. "Eu vou reduzir os impostos. O problema do Brasil é a base governista, que desgoverna. Vamos investir na saúde, que hoje tem hospitais que são verdadeiros corredores da morte e vou tirar os impostos dos remédios, da cesta básica também. Vou anular os IPVA de 2014", disse ao se referir aos débitos do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) e prometeu governar com a ajudar dos "417 prefeitos do Estado". A candidata Lídice da Mata (PSB) cresceu durante o debate quando foi acusada por Mallet e Mendes de ter "rabo preso em financiamento de campanha" e por ser "uma das responsáveis pelo fracasso do PT". Com direito de resposta concedido, Lídice retrucou as acusações. "Eu não tenho rabo preso com empresa nenhuma. A candidata está sendo leviana, eu te respeito", disse em referência à candidata do PSTU. Ainda contra as acusações do candidato Marcos Mendes (PSOL), Lídice sugeriu que ele "volte a ler os manuais de esquerda", no que se refere ao financiamento privado de campanha do PSOL. Ainda a Marcos Mendes, a candidata do PSB afirmou que Mendes tem uma "obsessão" quanto aos investimentos da sua campanha.

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