Matraga:
Do Grupo Conto em Cena, de Feira de Santana, é um espetáculo adaptado da obra A hora e a vez de Augusto Matraga, de Guimarães Rosa. Relata a saga de um homem – o maior valentão e temido do lugar – em busca de sua redenção. Após uma surra, que quase o levou à morte, ele acredita que sua hora de entrar no céu irá chegar e, através da fé, da comunhão e do trabalho, busca a regeneração dos seus pecados. É uma história de grandes reflexões sobre a vida. É a demonstração da capacidade de mudança do ser humano.
O Santo e a Porca:
Dirigida por Ivana Nistico, a peça conta a história de um velho avarento conhecido como Euricão Arábe. O protagonista é devoto de Santo Antônio e guarda as economias de toda a vida numa porca de madeira. Adaptada da obra escrita por Ariano Suassuna, em 1957, a trama mistura o religioso e o profano. Aproxima-se da literatura de cordel e dos folguedos populares do Nordeste, numa comédia em três atos. Essa é a primeira montagem da Cia. Acordada, núcleo de teatro do Circo da Lua, de Ilhéus, e traz como diferencial a inserção das máscaras da commedia dell’arte e uma trilha sonora autoral e ao vivo.
Pariré:
É uma montagem da Cia OperaKata, de Vitória da Conquista. De forma poética e bem humorada traz para cena aquilo que já é constituído, estabelecido não pela relação do encontro entre indivíduos em si, mas pela construção de um jogo de projeções e expectativas. A construção de um “não- ser” a partir do que se é desejado, programado a um conduzir-se a ser. Duas mulheres dividem o mesmo espaço. A primeira; uma velha que é mais uma mãe e que será mais uma avó. A segunda, uma moça que é mais uma filha e que será mais uma mãe. Ambas se constituem e se conduzem no presente pelo desejo do que já se espera para elas: Um próspero e já estabelecido futuro dele, o filho, o neto.
O Candelabro:
Uma produção da Cia Távola de Teatro, de Lauro de Freitas, o espetáculo O Candelabro é um solo teatral escrito por Duduzinho Nery, com atuação de Ruth Marinho. O espetáculo possui um tema provocante sobre a crueldade dos atos de violência que vitimam milhares de mulheres e revela a dimensão de aspectos que circundam as vidas de quem está diante desta situação. A peça se divide em lapsos de memória que marcam a vida de Maria Aurora, abordando os seus conflitos e o seu sofrimento, mostrando como em uma atitude transgressora ela consegue ser a sua própria luz. O Candelabro é fruto de uma pesquisa do autor no livro “Sobrevivi posso contar”, escrito por Maria da Penha Fernandes.
Os Fogatas:
Uma comédia de famílias para toda a família. A livre adaptação da Cia Cuca de Teatro, de Feira de Santana, inspirada no texto “Os Cigarras e os Formigas” de Maria Clara Machado conta a história de três famílias muito diferentes, Os Formigas, Os Cigarras e Os Batistas. Buliçosos vizinhos que se metem em planos, confusões com revelações, e até chegar a um final surpreendente. A montagem realizada pela Cia Cuca de Teatro dá a possibilidade de apresentar uma trama com relações interpessoais. Um espetáculo que reúne as técnicas do palhaço, o teatro de animação em luvas e trilha musical ao vivo. Os personagens representados pelas famílias dos Cigarras, Formigas e Batistas, além de suas vivências inusitadas, nos transmitem ideias sobre o respeito, as diferenças e a necessidade do diálogo para se estabelecer uma convivência mais harmoniosa entre os indivíduos.
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Redação iBahia
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