Qual é o papel do jornalismo na atualidade? De que forma a palavra pode retomar seu
valor? Qual é a diferença entre um texto jornalístico e uma produção ficcional? Estes e
outros questionamentos debatidos neste sábado (13), terceiro dia do evento, deixaram o público emocionado. A sexta mesa intitulada "Um Olhar Feminino sobre a Arte de Sujar Sapatos" teve como convidadas as jornalistas e autoras Eliane Brum e Catarina Guedes e contou com a mediação de Malu Fontes.
A repórter gaúcha pontuou sobre a importância do jornalismo no que diz respeito a colocar
em evidência histórias de resistência. "O principal instrumento da reportagem é a escutar
as palavras ditas e não ditas. As pessoas não param de dizer quando param de falar: um
quadro na parede, as vestes, os detalhes, tudo é informação", explicou.
A baiana Catarina Guedes explicou como a literatura surgiu em sua vida já que ela era, até então, somente jornalista. "Mesmo que você conta uma distopia, uma história que não é propriamente a sua, é através de você (escritora) que ela chega. Mesmo, mesmo escrevendo ficção, nunca consegui me desvencilhar do jornalismo", contou.
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Eliane também contou o pouco da sua trajetória como jornalista e de como adotou o 'esquema de guerrilha' nas redações por quais passou."Nunca entrei no jornalismo achando que fosse fácil, sempre achei que precisaria lutar em todos os momentos. Também penso que neste tempo de disseminação de fake news temos que ser a palavra que age", ressaltou.
A Flica, que será realizada até este domingo (14), tem o patrocínio máster do BNDES e Governo do Estado, apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira e Caixa, e realização Cali, Icontent, Ministério da Cultura e Governo Federal.
Confira a transmissão da mesa 6 na integra:
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Redação iBahia
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