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“Minha poesia sempre foi algo terapêutico”, diz Maria do Rosário

Poetisa portuguesa e o poeta Antônio Brasileiro foram os convidados da quinta mesa da Flica 2019, realizada na noite desta sexta-feira (25)

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Redação iBahia

25/10/2019 às 20:57 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:41 - há XX semanas
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Como surge a poesia? Qual é a fonte de inspiração de um escritor (a)? Essas e outras questões foram faladas durante a quinta mesa da nona edição da Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) com a presença dos escritores Maria do Rosário Pedreira e Antônio Brasileiro. O debate intitulado “Estratégias do eu-lírico, esse eterno fingidor”, realizado na noite desta sexta-feira (25), foi mediado por Mônica Menezes.

Foto: Divulgação

A Festa Literária Internacional de Cachoeira (Flica) é uma apresentação do Governo do Estado da Bahia, realização da Icontent e Cali, patrocínio da Coelba via Fazcultura e Governo do Estado, apoio institucional da Rede Bahia e apoio da Prefeitura Municipal de Cachoeira.

Quanto ao processo de criação literária, a escritora portuguesa Maria do Rosário pontuou que os momentos de inspiração acontecem quando ela passa por algum sofrimento.

“Minha poesia sempre foi algo terapêutico. É quando estou mais triste, quando algo em mim está mal, é que os poemas me visitam. Existe uma psicoterapia através da palavra”, explicou a poetisa.

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Quanto a eterna busca da inspiração, o poeta baiano Antônio Brasileiro afirmou a beleza pode ser encontrada na natureza. “Eu acho a positividade algo muito bonito, mas nem sempre foi assim. Antigamente, eu era muito duro, incompreensivo. Mas percebi que, até para compreender mais as coisas, eu devia estar mais aberto pra vida”, disse.

Ele também pontuou que o processo de escrita consiste no aprofundamento do que o autor quer voltar a ser. “A gente quer ser criança, ter aquilo que a criança tem de mais admirável: a espontaneidade e a honestidade”, declarou o escritor.

Mesa 5 - “Estratégias do eu-lírico, esse eterno fingidor"

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