No último fim de semana, em Natal, Ivete Sangalo se despediu do trio elétrico, antes de dar a luz às suas gêmeas. Neste sábado (16), ela sobre pela 19ª vez no palco do Festival de Verão, em sua penúltima apresentação [a última acontece no show da vida, em Salvador]. E se você pensa que a barriga de grávida atrapalha a desenvoltura da cantora no palco, está enganado. Ivete deixou claro em entrevista ao iBahia, que não pretende uma versão acústica para seu show. Com figurino novo, repertório quente e adrenalina - que segundo ela é impossível recusar - Ivete vem com tudo: "uma mami muito feliz no palco que ela ama demais". Confira a entrevista!
- Como todo mundo sabe, você é a única artista a se apresentar em todas edições do Festival de Verão. Existe alguma dificuldade em se renovar e trazer alguma coisa diferente para o público a cada ano?
O Festival de Verão é uma festa que me inspira a pensar no novo. Tem muita coisa envolvida nesse processo: meus fãs do país inteiro que vem pra me assistir, minha história de tantos anos com a festa. As novidades surgem da paixão que eu tenho pelo Festival. E não vai ser diferente nesse ano. No festival já desfilei tantas emoções, e esse terá um gosto ainda mais especial. Uma mami muito feliz no palco que ela ama demais.
- Com a gravidez, o que mudará no seu show do Festival, já que este costuma ser muito dançante? A tendência é fazer algo mais acústico, por exemplo?
Parar? Jamais!!! O festival de verão é uma adrenalina 'impossible' de se recusar.
- Você tinha tirado o ballet por um tempo dos seus shows, e no Rock in Rio trouxe de volta. No Festival também teremos o ballet te acompanhando?
Sim, teremos ballet sim. Eu estava sem ballet no projeto acústico, o projeto não tinha a ideia de bailarinos. Assim que eu terminei a turnê do Acústico, foi iniciada uma nova turnê a partir do show do Rock in Rio, inserimos os bailarinos. E sim, o Festival vai ter, até porque eu estou grávida, e eu vou dançar menos, os bailarinos vão dançar mais para ter aquela alegria toda no palco.
Indiscutivelmente as festas em Salvador, na Bahia, o meu lugar, onde eu comecei tudo, onde eu ganhei os meus primeiros fãs, o reconhecimento da cidade, da terra, isso tudo mexe muito com a minha cabeça. Eu sinto uma onda emotiva assim, muito forte. Embora eu tenha uma relação muito forte com os lugares onde eu vou, de muito amor. Mas o fato de ser em casa tem uma diferença.
- Com o fato de você não sair no Carnaval de 2018, e este ser o seu penúltimo show até o fim da gravidez, você tem preparado algo especial? E esse seria mais um incentivo para os fãs irem ao Festival?
A ideia de ir aos shows é sempre a diversão, a alegria. E eu espero que os meus fãs venham ao show para se divertirem, terem um dia especial. Eu não posso fazer muita estripulia em função da gravidez, mas o repertório vai ser muito quente como o Festival merece. Figurino novo, tudo lindo!
- Neste ano, o Festival traz o conceito 'Musiconectado', que destaca a capacidade da música em conectar pessoas. Acredita nesse poder da música? Para você, que costuma trazer convidados em seus shows, qual é a importância dessa troca de influências e ritmos?
A música na verdade, ela é conexão. É conexão com a natureza, com relacionamentos, com pessoas, com sentimentos, com energias. É conexão mais interpretada como inspiração. Todo encontro, toda conexão, ela só favorece à música. E eu acho isso fundamental.
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Redação iBahia
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