Conceição Evaristo como homenageada, mesas com Djamilla Ribeiro, Ryane Leão e Ryane Leão mostram a necessidade de evidenciar o trabalho literário e dar cada vez mais voz às mulheres negras. A última mesa da Festa Literária de Cachoeira (Flica), marcada também pelo protagonismo negro no ambiente literário, denominado 'Diálogoas Insubmissos de Mulheres Negras', foi composta pelas professoras universitárias Florentina Souza e Manuela Barbosa e contou com a mediação de Dayse Sacramento. A conversa, que aconteceu na manhã deste domingo (14), teve também com o espetáculo do Coletivo Zeferinas, coletivo afrofeminino de Salvador, moradoras do bairro de Cajazeiras.
O nome da mesa é o nome do projeto idealizado pela mediadora da mesa e tem como principal objetivo incentivar a produção de literária, tanto de crítica quanto ficcional, das mulheres negras baianas. O nome da iniciativa é inspirado no livro "Insubmissas Lágrimas de Mulheres", de Conceição Evaristo.
Deyse ressaltou a capacidade das mulheres negras em serem potenciais escritoras. "Todas
nós escrevemos e possuirmos estética literária, mas somos oprimidas pelo sistema. Esta
mesa é um reflexo do que a gente acredita do que é ser mulheres negra deste país que não
se permite sucumbir", falou.
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As outras duas professoras universitárias presentes também discutiram pontos do livro de
Conceição Evaristo, que traz dilemas comuns às mulheres negras. "'Insubmissas Lágrimas de
Mulheres' nos leva às histórias daquelas que não aceitam este sistema de representação
depreciativo", disse Florentina.
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Redação iBahia
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