Com pouco mais de 20% dos votos para a Presidência da República, Marina indicou que vai apoiar Aécio Neves (PSDB) contra Dilma Rousseff (PT). Em entrevista coletiva realizada na noite de domingo (5), a candidata do PSB e afirmou que o país está insatisfeito. "O Brasil sinalizou claramente que não concorda com o que está aí", disse. Marina lembrou ainda sua posição em outubro de 2013, quando descartou a possibilidade de ficar fora da disputa pelo Presidência, após ver fracassada a criação de seu partido. "Minha postura quando não foi feito o registro da Rede, de não me recolher numa anticandidatura, pode ser uma tendência", afirmou, quando questionada se permaneceria neutra entre Dilma e Aécio.
Em 2010, quando também ficou em terceiro na eleição presidencial, Marina não optou por nenhum dos dois candidatos finalistas.Ainda durante a entrevista coletiva, a candidata do PSB afirmou, porém, que discutirá o eventual apoio com os partidos que sustentaram sua candidatura e que a adesão a pontos de seu programa de governo é a "base para qualquer diálogo". Em reunião antes do evento, a ex-senadora discutiu os termos de seu pronunciamento com um pequeno grupo de assessores e familiares. Nessa reunião ficou claro que a posição pró-Dilma é minoritária. "Confesso que é muito difícil pensar em votar na Dilma depois do que sofremos", afirmou o vice de Marina, Beto Albuquerque. Um dos partidos aliados à então candidata, o PPS, já defende abertamente a adesão ao tucano. A expectativa é de que a decisão seja anunciada até quarta-feira (8).
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