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Literatura fantástica é assunto na Flica com Spohr e Scarlet Rose

Autores de "Filhos do Éden" e "Finlândia" falaram sobre a diferença dos textos realísticos dos fantásticos e sobre a pesquisa para as obras

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Redação iBahia

14/10/2016 às 10:51 • Atualizada em 26/08/2022 às 20:17 - há XX semanas
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A primeira mesa do segundo dia da Festa Literária Internacional de Cachoeira, no Recôncavo, tratou a literatura fantástica com duas referências do gênero no Brasil: Eduardo Spohr e Scarlet Rose. Durante o bate-papo, intitulado "Do Éden à Finlândia", os escritores abordaram a forma de pesquisa dos temas para a criação das obras. A mesa teve a mediação da professora Suzane Lima Costa.

				
					Literatura fantástica é assunto na Flica com Spohr e Scarlet Rose
Eduardo Spohr, Suzane Lima Costa e Scarlet Rose. (Foto: Egi Santana/ Divulgação)
A psicóloga contou que decidiu escrever sobre a Finlândia, no livro homônimo - lançado neste ano -, por ser um país "esquecido" por muitos e, principalmente por ter a oportunidade de "encontrar o desconhecido". "O livro nasceu de um desejo. Eu levo esse gênero [literatura fantástica] com muita seriedade. Como psicóloga acabo tendo que estudar muito os personagens para falar sobre o ser humano. Eu tive esse sentimento para sair da minha realidade e ir para um país desconhecido", afirmou a baiana, que não conhece o país, mas que pesquisou e entrou em contato com o cônsul do país.Para Spohr, que lançou seu primeiro livro em 2007, após quase dez anos em que começou a prepará-lo, disse que precisou ler muitos livros para tratar, por exemplo, sobre a Segunda Guerra Mundial. Ele também tratou a diferença da fantasia com a realidade. "A fantasia é muito mais real que a realidade. Os livros realísticos você coloca num contexto. Você tira da realidade e coloca na dele. A fantasia você faz as suas próximas conexões", opinou o autor de obras como "Filhos do Éden".

				
					Literatura fantástica é assunto na Flica com Spohr e Scarlet Rose
Scarlet Rose. (Foto: Egi Santana/ Divulgação)
Questionados pelo público presente sobre o limite da fantasia, os escritores afirmaram que os livros devem ter uma coerência. "Não existe um limite. Você deve estar bem coerente para as regras novas que você criou para aquele universo. Tem que ter uma lógica", contou Spohr, que também falou sobre a autopublicação. "Eu escrevi o livro, tentei publicar, mandei para todas as escritoras e fui recusado em todas. Então, eu decidi investir na autopublicação no primeiro livro. Em seguida, depois que comecei a fazer sucesso, a editora pediu para publicar os outros livros", relatou o escritor.Com programação envolvendo a cultura e literatura até o próximo domingo (16), a Flica é um evento do Governo do Estado da Bahia, realizado pela iContent (empresa da Rede Bahia) em parceria com a Cali.Confira, na íntegra, a mesa com Eduardo Spohr e Scarlet Rose:

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