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Hospital Juliano Moreira é referência em Saúde Mental na Bahia

Hospital conta com 122 leitos ativos para atender os usuários que precisam de internação em regime integral

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Redação iBahia

11/10/2017 às 10:04 • Atualizada em 27/08/2022 às 4:45 - há XX semanas
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Um dos símbolos do tratamento psiquiátrico e de saúde mental da Bahia é o Hospital Juliano Moreira (HJM). O hospital foi fundado em 1874, com o nome de Asylo São João de Deus, no bairro de Brotas. Apenas em 1933, com a morte de Juliano Moreira no Rio de Janeiro, o Governador da Bahia determinou que a instituição mudasse de nome – o que aconteceu em 1936, passando a ser conhecido pelo nome atual.

Atualmente, ele está localizado no bairro de Narandiba e direciona seus serviços exclusivamente ao atendimento do Sistema Único de Saúde (SUS). Sendo uma instituição pública estadual, o hospital atende a pacientes não apenas de Salvador, mas de toda a Bahia, sendo uma referência na área de Saúde Mental no estado. A única exceção é o seu Ambulatório, que atende a uma regionalização pré-estabelecida.

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Foto: Reprodução

Estrutura

Na instituição há um Serviço de Emergência, Triagem e Acolhimento (SETA), que promove o atendimento humanizado aos usuários do hospital. Após realizar a triagem, o SETA encaminha os pacientes para os diversos serviços oferecidos no próprio hospital ou na rede de saúde mental da Bahia.

O hospital presta atendimento de emergência durante 24 horas, todos os dias. Caso haja necessidade de internação, o paciente é encaminhado ao Pronto Atendimento. O HJM possui 122 leitos ativos para atender os usuários que precisam de internação em regime integral. Desse total de leitos, 38 são destinados aos pacientes que precisam de internação de longa permanência, cujo período varia de 1 a 40 anos. Além disso, há dois lares abrigados, com o objetivo de fazer a reabilitação social e desinstitucionalização dos pacientes de longa permanência no HJM.

Os usuários que precisam de internação em regime de hospital-dia ficam instalados em uma das 32 vagas disponibilizadas pela instituição. Nesse regime, o paciente não é retirado do núcleo familiar e pode ficar na instituição de segunda à sexta-feira, das 7h às 18h.

Há ainda no hospital um ambulatório especializado, que presta assistência de média complexidade. Dentre os serviços que lá são oferecidos estão: consulta psiquiátrica, psicoterapia individual e de grupo, terapia ocupacional infanto-juvenil, tratamento odontológico para pacientes especiais, atendimento psicossocial, Programa de Medicação de Alto Custo e exames de eletroencefalograma.

História

Fundado em 24 de junho de 1874, o então Asylo São Jorge de Deus funcionava na chácara Boa Vista, no bairro de Brotas. Com as denúncias de insalubridade e maus tratos, o Asylo se tornou uma instituição pública, passando a se chamar Hospício São João de Deus em maio de 1922. Três anos depois, a instituição muda novamente o seu nome, dessa vez para Hospital São João de Deus.

Apenas em agosto de 1936 a instituição recebe a sua nomenclatura atual, Hospital Juliano Moreira. A determinação foi do Governo da Bahia, após o falecimento do Professor Juliano Moreira, em 1933. Ele também passa por reformas e melhorias físicas de funcionamento nos anos seguintes.

Na década de 1970, profissionais de Saúde Mental se uniram em uma mobilização em prol da defesa e transformação das Instituições Psiquiátricas. Os funcionários da instituição criaram uma comissão para elaborar o Plano para Reformulação do Hospital Juliano Moreira, que trazia uma mudança na maneira de como lidar com a assistência psiquiátrica. Em resposta ao movimento, o governo estadual decide adaptar um prédio ao lado do Hospital Central Roberto Santos. E em 18 de março de 1982, é inaugurada a atual sede do Hospital Juliano Moreira, no bairro de Narandiba.

Atendimentos

No ano de 2016, o Hospital Juliano Moreira realizou mais de 5 mil atendimentos na emergência, sendo a maior parte dos atendidos oriundos de Salvador. Nesse mesmo período, foram feitos quase mil internações e a taxa de ocupação hospitalar chegou a 89,8%. O tempo médio de permanência dos pacientes no ano passado foi de 55,5 dias.

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