Além do clima de cultural e literatura que toma conta da cidade do recôncavo baiano, moradores da região e também de Salvador aproveitam o movimento do evento para conseguir uma graninha extra. A oitava edição da Festa Literária de Cachoeira (Flica) vai até este domingo (14) com uma programação extensa de mesas, atrações musicais e feira de livros.
Através de cada vendedor é possível perceber que também há uma história. Este é o caso de dona Terezinha de Jesus que com 82 anos produz doces caseiros frutos de uma receita
familiar guardada à sete chaves. "Além de vender o que produzo durante os dias da festa,
acho que a Flica traz muita coisa boa pra cidade e valoriza os comerciantes locais",
ressaltou.
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Bolo de pote, palha italiana, pizza de brownie e brigadeiro gourmet são os doces
produzidos pela jovem estudante cachoeirana, Cecília Miranda para o público do evento. A
estudante conta ainda com a ajuda da mãe, a pedagoga Valentina Miranda, que a ajuda a
vender os produtos.
"Esta é a primeira vez que estamos vendendo na Flica e o movimento está muito bom. Além dos doces, também estamos vendendo camisas de serigrafia com temáticas voltadas para a literatura", contou Valentina.
A artesã soteropolitana Lídia Itaparica já é uma veterana de edições da Flica. Esta é a
terceira vez que ela vem expor seus turbantes, bonecas de pano, chaveiros e brincos e,
segundo ela, o retorno é sempre muito bom. "O lucro não é só financeiro, mas também é
sentimental. A energia das pessoas é muito boa, sempre sou bem recebida aqui", relatou.
Cadernos, bolsas, imãs e marcadores com temas culturais, voltados para os amantes da arte, são os produtos oferecidos pelas sócias Joseane Rodrigues e Viviane Muniz durante a festa.Em Salvador, onde moram, elas possuem um ponto de venda no Espaço Itaú de Cinema - Glauber Rocha. "Vivemos deste trabalho há cinco anos e a Flica dá um retorno financeiro legal pra gente", disse Joseane.
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Redação iBahia
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