Antes da Copa do Mundo no Brasil a venda de bebidas alcoólicas estava proibida por lei. O Estatuto do Torcedor em seu artigo 13 previa: "Não é permitido portar objetos, bebidas ou substâncias proibidas ou suscetíveis de gerar ou possibilitar a prática de atos de violência". Por conta da cervejaria Budweiser, uma das principais patrocinadoras da Fifa, a entidade maior do futebol encontrou uma brecha pela Lei Geral da Copa e permitiu que bebidas alcoólicas fossem vendidas em estádio durante o mundial. No entanto, o resultado deixou o secretário-geral da Fifa Jérome Valcke impressionado. Para Valcke, o consumo de cerveja nos estádio é preocupante, pois pode aumentar a violência entre o público. Diversos focos de brigas foram registrados dentro de estádios da Copa: "Conforme eu já disse, nós vamos aumentar o número de seguranças. Não estou dizendo que os próximos jogos são de maior risco, olhamos todos os jogos de forma igual. Como já fechamos alguns estádios, conseguimos deslocar a segurança. Mas eu fiquei impressionado com o número de pessoas bêbadas e a quantidade de álcool que elas beberam durante os jogos. Não acho que seja algo ligado a este torneio. Quando se bebe muito, o nível de violência pode aumentar", declarou o secretário-geral em entrevista ao canal Sportv.
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