Equipe do iBahia elege os piores momentos do Carnaval de 2016

Da redação ou da rua, a equipe do iBahia ficou online durante todo o Carnaval de Salvador, registrando os principais acontecimentos e encontros da festa. Nesta quarta-feira de cinzas, depois de seis dias intensos de trabalho, os profissionais envolvidos na cobertura reuniram - o que para eles - foi o pior da festa em 2016. Confira:

Aline Caravina - EditoraComo de costume o ponto negativo fica para o transporte. Ainda é muito ruim transitar pela barra e redondezas. Congestionamento e falta de organização. A falta de educação dos taxistas também incomoda. Eles ainda insistem em selecionar passageiros. A falta de criatividade dos grandes artistas também decepcionou. Eles não apresentaram nada de novo, não trouxeram convidados de peso para os trios e pareciam cansados do modelo 'Carnaval'.

Naiá Braga - RepórterTransporte público não funcionou; atraso dos trios e das bandas nos shows do Pelourinho e também nos bairros; poucas lixeiras nos locais da festa; os pórticos não contiveram a entrada de armas brancas nos circuitos; Tays Reis, embora tenha sido artista revelação do carnaval, não sustentou a animação no comando do trio.

Marília Galvão - RepórterO pior da folia foram as pessoas que brigaram e tentaram estragar o brilho da festa. Além disso, por mais um ano, vários taxistas se aproveitaram do momento para cobrar preços altíssimos a baianos e turistas sem usar o taxímetro.

Lucas Pitangueira - EstagiárioComo todos os anos, um grande ponto negativo do Carnaval foi a locomoção até o local da folia e transporte na volta para casa. Não colocaram ônibus e linhas suficientes para atender a população. Outra coisa que deve ser citada é o espírito negativo das pessoas que vão para a rua procurar confusão.

O transporte continuou ficando a desejar, seja para quem vai de táxi, ônibus ou até mesmo carro para festa. Alguns taxistas se queixaram da fila exclusiva nas proximidades do circuito Dodô, os foliões reclamaram da dificuldade de pegar o transporte. Além de ter sido relatado poucos ônibus na rua. Enquanto isso, muitos acabam optando pelo mototaxi, que não são licenciados pela prefeitura. Equipe do iBahia elege os melhores momentos do Carnaval de Salvador 2016 Keyla Pereira - EstagiáriaComo nem tudo são flores, o lado negativo foi a morte do ambulante. Mostrando que por mais que as campanhas sejam fortes em cima da violência, nem todos estão indo para avenida em clima de paz.

Pedro Monteiro - Estagiário O transporte foi um dos principais pontos negativos da festa. As vias de acesso aos circuitos sempre engarrafadas, mal bloqueadas e sem uma orientação eficiente dos fiscais de trânsito. Poucas lixeiras ou pontos de coleta durante os circuitos. Nos palcos dos bairros e do Pelourinho muito atraso nas atrações e nos circuitos muitos blocos atrasaram a saída, criando uma fila de trios.

Gabriela Sousa - Estagiária O que vi de negativo foi o machismo constante, homens que não respeitam as mulheres e insistem em beijar à força, lamentável. Felizmente várias delas tomaram medidas cabíveis, indo até a Secretária de Políticas para as Mulheres (SPM) e delegacia. Seria interessante trabalhar com mais força em campanhas contra o machismo, principalmente no Carnaval.

Luiza Cadidé - Estagiária Violência. Este sempre será um ponto negativo e não pode ser esquecido. Brigas, furtos e mortes foram registradas todos os dias da folia e divulgados pela imprensa. Nas redes sociais, alguns amigos compartilharam agressões e eventos desagradáveis durante a folia. Festa é diversão e quem não quer aproveitar na paz deve ficar em casa.

Eliomar Santos - Repórter O Carnaval deste ano foi marcado pela mesmice. Os artistas não levaram nada de novo, além dos figurinos/temas. Alguns até pareciam que estavam puxando o trio obrigados. Prova disso foi o puxão de orelha que Kannário deu em seus músicos por conta da falta de animação. É preciso ficar atento com as atitudes de muitos homens, que insistem em sair beijando quem quiser na rua. É incrível como as pessoas, diante de uma multidão, têm coragem de agarrar e tentar fazer algo com a outra forçadamente.

Luiz Almeida - Estagiário Mais uma vez o trabalho infantil é um grande ponto negativo do Carnaval. Mesmo com os pontos de acolhimento da Prefeitura, não era difícil encontrar crianças acompanhando os pais ambulantes nas vendas de bebidas ou catando latinhas pelos circuitos.