O Dia das Crianças é muito esperado pelos pequenos, já que é costume presenteá-los na data. Alguns são tão ansiosos que chegam a fazer listas de presentes que desejam ganhar dos pais, avós, padrinhos, tios, etc. Celebrar o Dia das crianças é importante e a data não deve passar em branco, mas é preciso que os pais tomem alguns cuidados para não estimular o consumo exacerbado e a impulsividade nos filhos.
O educador financeiro Reinaldo Domingos acredita que o Dia das crianças é uma boa oportunidade para ensinar educação financeira aos filhos. "Saber o papel do dinheiro e a importância do consumo consciente fará com que elas deem mais valor aos presentes e se transformem em adultos mais menos endividados e inadimplentes", explica o especialista, autor do livro O Menino e o Dinheiro, publicado pela Editora DSOP. Para ele, o melhor jeito de educar é transmitir o exemplo. "Perguntem às crianças quais são os desejos delas e, juntos, pesquisem pelos melhores preços. Esse 'ritual' é importante e ajuda no processo de conscientização dos pequenos", sugere. Para as crianças menores, a dica do educador é abordar o tema de maneiras mais lúdicas, com brincadeiras e historinhas.
A educação financeira é importante e deve ser inserida ainda na infância, pois as crianças estão mais abertas a novos conhecimentos, aprendem com facilidade e podem aplicar os conhecimentos desde cedo. "Entendendo bem o assunto, elas verão que o dinheiro é apenas um meio para se alcançar os objetivos (materiais, claro), nunca uma finalidade", diz Domingos.
A sugestão dele é presentear a criança com cofrinhos, mesmo que paralelamente a outros desejos dela. O presente é simples, mas simboliza bem o ato de poupar. "Como sempre recomendo que tenham, no mínimo, três sonhos – um de curto (até três meses), um de médio (de três a seis meses) e outro de longo prazo (de seis meses até um ano) –, é legal ter três cofrinhos, que representem o dinheiro que precisam juntar para cada um deles".
A importância da mesada
Com a mesada, as crianças aprendem a administrar seu próprio dinheiro, dando prioridades aos gastos e separando uma quantidade para poupar. Domingos sugere que a mesada seja inserida na vida da criança quando ela tenha cerca de 8 anos de idade. Os mais novos podem ganhar valores baixos, geralemnte em moedinhas, que não precisam ter uma frequência exata. "Não é mesmo uma tarefa tão fácil, uma vez que nem mesmo os adultos foram educados financeiramente, mas, quando os pequenos começarem a ter essa noção de dinheiro, saberão a importância de se planejar para adquirir o que querem", finaliza o educador.
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