Quando a realidade virtual (VR) é mencionada, algumas pessoas acreditam que trata-se de uma tecnologia que ainda está por vir, algo que se refere ao futuro. Engano total. Nos últimos anos, a VR tem sido a principal aposta dos gigantes do mercado. Empresas como Google, Facebook e Microsoft investiram pesado no setor, buscando oferecer aos seus consumidores diversos tipo de plataformas, hardwares e softwares.
Essa corrida tecnológica tem garantido uma variedade de novos lançamentos. Um estudo realizado pela Gartner aponta que a VR deve chegar ao topo do mercado até 2023, impulsionada, principalmente, pela corrida das grandes empresas para oferecer novidades para os consumidores.
Porém, não são apenas os softwares e hardwares os responsáveis pela expansão. É preciso gerar conteúdo disponível em VR para que a tecnologia seja consumida. Assim, os estúdios de produção imersiva ganham um papel importante e desafiador: gerar conteúdo em quantidade, com qualidade e realmente imersivos para atender a demanda crescente do setor.
Crescimento no mercado
A produção desse conteúdo vem acompanhada de um crescimento no uso da tecnologia. Com a evolução da computação gráfica, da capacidade de processamento das máquinas e dos sensores de movimento, a VR ganhou mais força no mercado, oferecendo atualizações e sendo usada em estratégias de diferentes tipos.
O desenvolvimento da tecnologia tem levado as grandes empresas a aumentarem os investimentos no setor. A ImmVRse, por exemplo, está bastante atenta à evolução da VR. A empresa já informou que pretende desenvolver uma plataforma para comercializar conteúdos de realidade virtual.
Além disso, o público também vê com bons olhos as empresas que investem no segmento. Uma pesquisa divulgada pelo Content Marketing Institute, em 2017, aponta que 71% dos consumidores acreditam que uma marca que utiliza a realidade virtual está pensando à frente. Ou seja, o simples fato de aderir à tecnologia já chama a atenção dos consumidores.
Como criar conteúdo
Criar um conteúdo de qualidade para a realidade virtual não é fácil. São necessárias muitas etapas, que envolvem a produção de esboços, longo processo de pré-produção, filmagem e pós-produção. Além disso, as produtoras devem investir em equipamentos adequados, como headsets (fones de ouvido com microfones acoplados) ou os famosos óculos de realidade virtual.
Algumas empresas e produtoras já estão investindo em uma equipe específica para desenvolver conteúdos de VR. Assim, abre-se espaço para profissionais de computação gráfica, captação e edição de imagens em 360º. A VR Studios, por exemplo, é uma empresa brasileira que tem se especializado no segmento. Ela executa etapas de produção de conteúdo por meio da computação gráfica em 360º, gravações, fotografias, transmissões em streaming e até desenvolvendo plataformas e apps.
O Facebook também deu um passo à frente, e agora permite publicações no formato 360º. Este tipo de conteúdo consegue proporcionar aos espectadores uma experiência imersiva. E não apenas em plataformas digitais.
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Redação iBahia
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