O mercado imobiliário brasileiro é bastante procurado, já que para muitos o imóvel próprio é uma garantia de ter bens no futuro. No entanto, os valores praticados não são baixos e, por isso, é preciso conhecer os detalhes desse tipo de negociação para não errar.
O primeiro passo é definir seus interesses e prioridades no imóvel. Se a propriedade vai ser sua, é necessário que ela atenda todas as duas demandas e esteja adaptada às suas preferências. Por isso, tenha em mente a quantidade de cômodos que deseja, a disposição dos ambientes e por aí vai.
Mas claro que nem sempre querer é poder. Então é preciso ter conhecimento das suas condições financeiras. Isso significa entender o quanto de dinheiro você terá à disposição e quais são os custos de manter um imóvel, além das parcelas.
Definidos esses próximos pontos, o próximo passo é a busca efetiva da propriedade. Para esse processo, a tecnologia se tornou grande aliada. Sites especializados em anúncios permitem que você busque ofertas sem sair de casa.
Ao achar uma propriedade que lhe interesse, analise-a atentamente. Faça uma observação geral, seja o apartamento novo ou já usado.
A região do imóvel também tem que ser levada em consideração. Pouco adianta encontrar uma casa perfeita se ela ficar em um bairro localizado em uma área inóspita ou que não sirva para sua rotina - longe do trabalho ou escola dos filhos, por exemplo. Por isso, vá ao local mais de uma vez, preferencialmente de dia e à noite e também nos finais de semana, para saber como "funciona" a região em diferentes horários.
Decidido qual será o imóvel, chegou a parte burocrática do processo. É hora de verificar a documentação do imóvel pretendido. Se for comprar diretamente com uma construtora, analise a solidez financeira da empresa. É possível fazer isso, entre outras coisas, consultando instituições bancárias, nomes dos acionistas, verificando o balanço anual, checando a existência de processos na justiça e pendências com fornecedores, por exemplo.
Por fim, lembre-se das taxas extras que esse tipo de transação envolve. As prestações do crédito imobiliário com o banco, por exemplo, podem comprometer até 30% da renda. É preciso ter em mente também que existem custos na transação como o Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI), os custos de cartório, a análise jurídica da documentação e a taxa de corretagem.
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Existem também, além disso, as despesas ordinárias do imóvel, como taxas de condomínio. Água, energia, gás, telefone, e IPTU também precisam ser levados em consideração.
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Redação iBahia
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