Em 2018, os pesquisadores analisaram a resposta de 1.145 internautas que haviam recebido fake news sobre a morte da vereadora Mariele Franco. A pesquisa mostrou que as notícias falsas sobre o assunto circularam mais em grupos de família (51%) do em que de amigos (32%) e de colegas de trabalho (9%).
Como desmarcar a fake news?
Nesse ambiente familiar virtual, quando você se depara com uma notícia que sabe ser falsa, pode ficar na dúvida se ignora e evita atrito ou se alerta sobre o conteúdo falso. Mas como fazer esse alerta de modo eficiente?
- Converse só com a pessoa:
Ao ser exposto publicamente, a pessoa pode reagir de maneira agressiva. Por isso, prefira alertar a quem enviou o link de uma fake news através de uma mensagem em particular.
- Seja educado:
Não comece dando uma lição de moral ou acusando a pessoa de má fé. Às vezes, o compartilhamento foi feito por falta de informação. Por isso, seja educado e mostre o porquê da notícia não poder ser compartilhada.
- Dê dicas:
Não apenas aponte que a notícia é falsa e encerre o assunto. Dê dicas para a pessoa identificar, em outras situações, uma fake news. Recomende, por exemplo, que ela cheque em sites grandes e oficiais se aquela informação foi publicada ou que leia o texto todo com atenção.
- Sugira admitir o erro:
Sugira que a pessoa peça desculpas e admita o erro no grupo, para que os demais participantes saibam que se trata de uma fake news e não compartilhem.
Mudança no compartilhamento
Para diminuir o compartilhamento de fake news, o WhatsApp limitou a um contato por vez os encaminhamentos de mensagens. Antes, era possível enviar para cinco pessoas simultaneamente.
A medida foi adotada no início de abril para todos os usuários do aplicativo no mundo e tem como principal objetivo conter a propagação de fake news em meio à pandemia do novo coronavírus. De acordo com a empresa, com a medida, os reenvios em massa caíram em 70%.
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Redação iBahia
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