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O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) foi criado como uma forma de avaliar o ensino médio no Brasil e, a partir dos resultados, criar soluções para aperfeiçoar a educação nacional. Mas, atualmente, ele representa muito mais que apenas uma avaliação para os milhões de inscritos. Em todo o Brasil, instituições de ensino superior públicas e privadas garantem o acesso de milhares de candidatos que querem conquistar uma vaga usando a nota obtida no Enem ao invés dos tradicionais vestibulares. As universidades usam critérios diferentes para selecionar estes candidatos. São quatro as possibilidades de aproveitar a nota do Enem: como fase única, com o sistema de seleção unificada, informatizado e online; como primeira fase; combinado com o vestibular; ou como fase única para as vagas remanescentes do processo seletivo. Em nosso estado, o Instituto Federal da Bahia (IFBA) e as Universidades Federais da Bahia (UFBA), do Recôncavo (UFRB) e do Vale do São Francisco (Univasf) são algumas das instituições que já utilizam o Enem em seus processos seletivos, através do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). A maior parte das faculdades particulares também já utiliza o Exame como uma opção de ingresso e oferecem bolsas de estudo integrais ou parciais por meio do Programa Universidade para Todos (ProUni).O que é o SISU? O Sistema de Seleção Unificada (Sisu) é gerenciado pelo Ministério da Educação (MEC) e válido em todo o país. Através do sistema, as instituições públicas de ensino superior podem selecionar novos alunos usando a nota obtida no Exame. Qualquer pessoa que tiver feito o Enem pode tentar uma das vagas oferecidas através do Sisu. O que é o ProUni? O Programa Universidade para Todos (ProUni) é um sistema semelhante ao Sisu. A principal diferença entre eles é que, enquanto o SISU é aplicado na rede de ensino público, o ProUni vale apenas para as unidades privadas. Criado em 2004, o programa oferece bolsas de estudo integrais e parciais para jovens de baixa renda. Para participar do ProUni, o candidato deve ter cursado o ensino médio na rede pública ou na rede particular, na condição de bolsista integral, e ter renda familiar de até um salário mínimo e meio por pessoa (para bolsas integrais) ou renda mensal de até três salários mínimos por pessoa (para bolsas parciais).