Um bebê de 23 dias, filho de uma catadora de latinhas, é uma das 240 crianças acolhidas nos abrigos da Prefeitura durante o Carnaval. O abrigo recebe crianças e adolescentes de 0 a 17 anos, que são levadas espontaneamente pelos pais ou que são abordadas em situação de trabalho infantil durante a festa. No local, eles têm direito a seis refeições por dia, participam de atividades recreativas e contam com atendimento de uma equipe de mais de 200 profissionais, como psicólogos, pedagogos e assistentes sociais.
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“Para nós, é gratificante ter uma pai ou uma mãe que deixa o filho pequeno sob nossos cuidados em vez de levar a criança para a rua“, disse a secretária de Políticas para Mulheres, Infância e Juventude, Taissa Gama, em entrevista de balanço do Carnaval, neste domingo (26), pela manhã, na Sala Oficial de Imprensa, no Campo Grande. Segundo Taissa Gama, a maioria das crianças foram levadas por iniciativa dos pais, o que revela uma maior conscientização com relação ao trabalho infantil.
Mulheres
Até agora no Carnaval, foram registradas 20 agressões a mulheres, 14 na Delegacia de Atenção à Mulher, em Brotas (Deam), e seis na de Periperi. Duas mulheres em situação de risco de violência foram encaminhadas para a Casa de Acolhimento Irmã Dulce. A Prefeitura também está com 40 observadoras atuando nas ruas durante o Carnaval para coletar dados que sirvam como base para a elaboração de políticas para as mulheres.
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Redação iBahia
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