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As utilidades do petróleo no dia a dia abrangem muito mais que o setor automobilístico. Além de serem usados como matéria-prima dos combustíveis, os compostos derivados da substância se transformam em diversos produtos de consumo, como gás de cozinha (Gás Liquefeito de Petróleo - GLP), parafina, asfalto, maquiagens, painéis solares, poliéster, giz de cera, aspirina, meia-calça e, acredite se quiser, a goma de mascar (chiclete), tão admirada por sua textura e duração.Como quase tudo que é amplamente explorado, o uso do petróleo traz consequências negativas à qualidade de vida do homem moderno. Essa estreita relação tem colaborado bastante para o agravamento dos efeitos ambientais no planeta. Por se tratar de uma substância oleosa e com pigmentação preta, o petróleo, quando despejado em rios, se mescla com a água e a polui. Esta mesma água não pode mais ser consumida. Já nas usinas, ele se desfaz e se transforma em uma fumaça, composta de gás carbônico, que é despejado no ar e contribui para o aquecimento global.
Política e preços A Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep), uma entidade que reúne a maioria dos países do Oriente Médio, além de países produtores da África (Líbia, Nigéria, Gabão, Argélia) e a Venezuela, possui enorme poder de estabelecer a quantidade de petróleo a ser produzida e, portanto, influenciar o preço do combustível. Quando a produção é grande, o preço do barril cai. Quando a produção é reduzida, os preços aumentam. O Brasil, que até pouco tempo era apenas importador de petróleo, também será um dos destaques entre os produtores. Segundo a Agência Internacional de Energia (AIE), até o final de 2011, a oferta nos países de fora do cartel deverá crescer de 400 mil barris por dia para 52,8 milhões de barris por dia. O grande problema é que, neste ritmo de extração, as reservas de petróleo brasileiro se esgotarão com mais rapidez.