Apesar de mais rara, a transmissão via relações sexuais já foi confirmada por autoridades, a exemplo da Organização Mundial de Saúde (OMS). Como a doença pode ser, em muitos casos, assintomática, o sexo sem segurança pode vir a transmiti-la.
Ou seja, pessoas que estão contaminadas com zika vírus ou passaram por locais com surto da doença devem utilizar preservativo em relações sexuais para evitar o contágio do parceiro.
Da mãe para o feto
Para as gestantes, a preocupação com o zika vírus deve ser ainda maior. Isso porque no caso do feto se infectado durante a gestação, este pode desenvolver lesões cerebrais irreversíveis e ter comprometida, definitivamente, toda a sua estrutura em formação, como a microcefalia.
Nesses casos, os bebês nascem com perímetro cefálico (PC) menor que o normal, habitualmente superior a 32 cm.
Cerca de 90% das microcefalias estão associadas com retardo mental, exceto nas de origem familiar, que podem ter o desenvolvimento cognitivo normal. O tipo e o nível de gravidade da sequela vão variar caso a caso.
Por isso, as grávidas devem reforçar as medidas de prevenção contra o aedes aegypti. Isso significa, entre outras ações, evitar locais com incidência de mosquitos, utilizar corretamente o repelente.
Os repelentes aprovados pela Anvisa podem ser utilizados pelas mulheres grávidas durante toda a gestação. A aplicação ser feita na pele apenas nas áreas expostas do corpo, entre o amanhecer e a hora de dormir e é necessário reaplicar o produto de acordo com os intervalos recomendados nas instruções de uso.
Como evitar proliferação
Além dos cuidados pessoais, cada cidadão pode ajudar no combate ao mosquito aedes aegypti e, consequentemente, na diminuição de casos da doença.
É a partir da água parada que o mosquito se prolifera, por isso, é necessário evitar o acúmulo de água, em qualquer época do ano. Em sua casa, por exemplo, mantenha bem tampados caixas, tonéis e barris de água, além de lixeiras e sacos plásticos. E se for guardar garrafas de vidro ou plástico, mantenha-as sempre com a boca para baixo.
E quais são os sintomas?
Apesar de ser transmitido pelo mesmo vetor, o aedes aegypti, o zika vírus possui sintomas diferentes da dengue e da chikungunya. Enquanto as outras duas doenças têm a febre alta como uma das principais características, a zika se caracteriza pela febre baixa ou falta dela.
Além disso, a zika tem como sintomas erupção na pele com coceiras, olhos vermelhos sem secreção ou coceira, dor nas articulações, dor nos músculos e na cabeça.
Os sintomas costumam durar em média sete dias, podendo se alongar a dez.
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Redação iBahia
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