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Além das praias: Museus e circuitos culturais são opões de lazer

Circuito Cultural do Campo Santo proporciona uma experiência diferente na cidade

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Redação iBahia

17/01/2018 às 10:40 • Atualizada em 27/08/2022 às 1:03 - há XX semanas
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Janeiro é conhecido como um mês de férias. Para quem ainda estuda, é o momento que aulas dão uma pausa. No trabalho, tem muita gente que opta por descansar neste período. Em Salvador, o sol forte é um convite para passar o maior tempo possível na praia. Mas sabemos: a cidade tem outras inúmeras opções de lazer que podem ser aproveitadas no verão. Museus são exemplos disso.

Salvador tem um grande leque de opções quando o assunto é museu. O Museu de Arte da Bahia, o Museu da Misericórdia, o Museu de Arte Moderna, o Palacete das Artes, Museu Tempostal e o Cemitério Campo Santo são alguns exemplos. Sim, o cemitério, que possui um Circuito Cultural voltado à arte cemiterial, já pode ser considerado um museu a céu aberto.

Foto: Divulgação

Se você é curioso sobre arte, mas nunca ouviu falar do Circuito Cultural, vai aqui algumas dicas. Aberto ao público, o Circuito oferecido pela Santa Casa da Bahia pode ser visitado diariamente, das 8h às 17h. O passeio é auxiliado por totens espalhados pelo local que contêm informações adicionais sobre as esculturas e mausoléus.

Também é possível fazer uma visita guiada com grupos a partir de 15 pessoas. Para isso, é preciso agendar previamente com a equipe do Museu da Misericórdia, através do número (71) 2203-9834, com gratuidade para Instituições Públicas e R$6 (inteira) e R$3 (meia), por pessoa, para os demais públicos. O grupo de visitantes recebe informações sobre a simbologia e linha evolutiva das obras arquitetônicas e culturais.

O local reúne um rico conjunto de esculturas e arquitetura funerária ou cemiterial datado do século XIX e XX, que além de patrimônio material e representativo desse período histórico, revela hábitos e costumes de uma época.

Para a museóloga da Santa Casa, Osvaldina Cezar, ir ao Circuito Cultural do Campo Santo é uma oportunidade de entender a relação com a morte da sociedade durante o século XIX e XX. “Lá, é possível aprender como as pessoas buscavam registrar a saudade e as demonstrações de afeto e de reconhecimento pela pessoa falecida”, comentou.

Ainda segundo a profissional, o circuito desmistifica a ideia que temos de um cemitério. “É uma possibilidade de afastar a visão popular de que o cemitério precisar ser um ambiente sombrio, mórbido e assustador”, completou.

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Foto: Divulgação

Simbologias

A visita ao Campo Santo passa por inúmeros mausoléus e túmulos datados desde o século XIX até os dias atuais. Para entender melhor o que cada escultura quer passar, listamos alguns simbolismos presentes no cemitério:

1- Mausoléus em que aparecem uma coluna quebrada na extremidade

superior, significa que o pai, considerado chefe da família, faleceu;

2-

Mausoléus onde as tochas acessas aparecem invertidas, isto é, com a

chama voltada para baixo, representa a luz ou a chama da vida que está

se apagando;

3- Anjo tocando o sino significa o anuncio da morte e

da passagem para entrada no céu. Durante muito tempo, era comum em

igrejas o toque do sino para anunciar acontecimentos, inclusive a

morte.

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