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Agenda Bahia realizou seu último encontro de 2013

Assuntos como oportunidades no semiárido, mineração, estudo de caso foram tratdos nesta terça-feira

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03/12/2013 às 22:14 • Atualizada em 31/08/2022 às 19:24 - há XX semanas
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Participantes se despedem do último encontro do Agenda Bahia 2013

Ocorreu nesta terça-feira (03), o último encontro do Agenda Bahia 2013. O evento contou com a participação de seis palestrantes que apresentaram uma série de reflexões a cerca do tema Desenvolvimento Produtivo. O consultor internacional, Antonio Alarcon, levou ao auditório da FIEB – Federação das Indústrias do Estado da Bahia, a experiência da cidade espanhola, Murcia, com o uso eficiente da água na região. “Com essa palestra quis mostrar como utilizar a água de forma sustentável”, pontua.

“O importante é entender que precisamos ter consciência de todo o processo, toda a estrutura e adaptar a necessidade de cada região”, explicou o especialista em entrevista ao iBahia. Para Antonio, a tecnologia precisa ser utilizada de forma democrática e por todos. “Temos que entender que esse processo de otimização do uso da água nas práticas agroindustriais, precisa chegar também os pequenos e médios empresários e impulsionar a produção de forma concreta”, detalha.

A atividade de mineração também foi outro tema abordado durante o evento. O CEO da Geormining Brasil, Agamenon Dantas, abriu a palestra tranquilizando os temerosos quanto ao futuro do setor. “A história de que a mineração está em crise não tem fundamento. Estamos tendo altos investimentos na área e precisamos entender que tudo da nossa vida moderna depende da produção da mineração”, pontua. Entretanto, de acordo com Agamenon, o Brasil ainda tem um grande desafio tecnológico na área da geologia. “Ainda tem muito a se explorado no Brasil. Muitas áreas ainda estão intocadas e aqueles que têm interesse em fazê-lo esbarram em uma burocracia enorme”, explica. De acordo com o especialista, na Amazônia ocorrem vários conflitos por conta da exploração desordenada e nunca se regulamenta a situação na região. “O projeto que deveria organizar a situação está no Congresso desde 1988 e nada é feito”.

Segundo ele, o Brasil está atrás de muitos países que já estão, no campo da geologia, fazendo experiências pensando no futuro. “E nós mais uma vez estamos perdendo o bonde da história. O trabalho de geologia poderia responder a uma função social. Por exemplo, 1500 pessoas morrem em desabamentos de morros, dez milhões sofrem por falta de água, problemas que poderiam ser resolvido com um mapeamento geológico”, explica. E continua: “Geologia não serve somente para exploração da mineração, mas também como ação de responsabilidade social”.

Neste domingo (8), o jornal Correio publicará uma série de matérias com os temas do Agenda Bahia 2013.

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