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Agenda Bahia: Governador lista investimentos e desafios no estado

O grande desafio, segundo o governador, é reduzir a saturação da capital e Região Metropolitana para que a Bahia se desenvolva como um todo

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13/11/2013 às 15:43 • Atualizada em 02/09/2022 às 1:18 - há XX semanas
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Na abertura do seminário Novos Centros, o governador da Bahia, Jaques Wagner, destacou as ações do seu governo para o interior do estado. O grande desafio, segundo o governador, é reduzir a saturação da capital e Região Metropolitana para que a Bahia se desenvolva como um todo.
No que diz respeito à infraestrutura e à logística para o escoamento da produção no interior, Wagner mencionou os esforços para concluir as obras da Ferrovia de Integração Oeste-Leste (Fiol), que liga o Sul baiano ao Centro- Oeste brasileiro, e o Porto Sul, próximo de Ilhéus e que será responsável por escoar parte da produção mineral do Sudoeste do estado.
Governador anunciou que pretende, até o fim do governo, abrir mais uma universidade na Bahia, dessa vez na Chapada Diamantina
universidade na Chapada Diamantina, a Universidade Federal Chapada Diamantina (UFCD). O governador afirmou que, caso uma nova universidade seja viabilizada, terá como prováveis sedes Lençóis e Seabra. Além desses dois municípios, outros três campi estão previstos em um projeto que tramita na Câmara dos Deputados: Ipirá, Rio de Contas e Morro do Chapéu.Semiárido O governador também comentou sobre outro tema que será debatido, no dia 3 de dezembro, no Fórum Agenda Bahia: Semiárido Produtivo. Jaques Wagner lembrou que um dos principais desafios para o desenvolvimento regional baiano é a superação de problemas climáticos do semiárido. “Não podemos esquecer que temos 60% do nosso território nessa região”, disse. O governador citou o exemplo dado pelo presidente da Fieb, José Mascarenhas, de uma região que apostou no desenvolvimento de tecnologias para conviver com seu semiárido. “Se Israel conseguiu, não é possível que a gente não consiga”, disse. Feira de Santana: aeroporto para cargas de todo o Nordeste Sobre os investimentos em infraestrutura no interior do estado, o governador Jaques Wagner também mencionou a transformação do aeroporto de Feira de Santana, no Centro Norte do estado. A ideia é que o aeroporto tenha duas ‘especialidades’: uma, de ser um centro de conexões de voos que operam regionalmente - hub regional, conforme termos técnicos da aviação - e a outra de ser um centro receptor de cargas internacionais. “Estamos preparando um aeroporto para Feira de Santana e o nosso objetivo é que também seja um hub regional aqui para a Bahia e para o Nordeste”, afirmou. “As cargas que vêm de fora passam por cima do Nordeste, vão até São Paulo e Rio e depois voltam de caminhão pra cá. O aeroporto de cargas seria um receptor de cargas para distribuição no Nordeste. Haveria ganho em logística”, acredita. Antes de ser fechado para reforma, o terminal de aviação de Feira já havia sido interditado várias vezes. O aeroporto do município, denominado João Durval Carneiro, tem infraestrutura precária e hoje está em obras de ampliação. Antes, era mais focado em voos particulares e de porte menor, recebendo aviões maiores somente no período do dia. A pista não possui sinalização nem iluminação noturna e os pousos tinham que ser feitos “a olho nu”. O aeroporto também não possui torre de controle nem infraestrutura para passageiros. No Fórum, Wagner também fez uma referência às eleições de 2014. “Esse debate é importante. Ano que vem é ano eleitoral, então nada melhor do que preparar as baterias dos segmentos da sociedade civil para ir cobrando de quem for apresentar programas e projetos de governo”, adiantou.

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