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Quatro razões para você fugir das dietas restritivas

Dietas "milagrosas" podem trazer riscos para saúde e ainda provocar o efeito sanfona

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Redação iBahia

05/11/2020 às 17:15 • Atualizada em 26/08/2022 às 21:20 - há XX semanas
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Emagrecer não é uma tarefa fácil. Para alcançar resultados de forma rápida, as pessoas costumam investir em dietas bastante restritivas. Não comer carboidrato, nem glúten ou até só comer proteína por semanas são algumas estratégias usadas para perder peso. O problema é que essas "dietas milagrosas" podem prejudicar a saúde e provocar o efeito sanfona (a pessoa recuperar os quilos perdidos).

De acordo com a especialista em obesidade Gladia Bernardi, antes de apostar em qualquer alimentação diferente, precisamos “estar de bem” com os nossos pensamentos e mente. “A emoção é um dos sabotadores mais comuns entre as pessoas obesas. Qualquer sentimento negativo - seja tristeza, raiva, ansiedade, nervoso, frustração, estresse, preocupação ou medo - aciona gatilhos mentais que incentivam a busca por alívio, prazer ou recompensa através da comida”, explicou Gladia.

Foto: divulgação / Envato Elements

Em seu livro "Código Secreto do Emagrecimento”, Gladia fala sobre a importância de identificar quais são seus sabotadores emocionais e reprogramá-los, para então mudar os seus hábitos alimentares.

Confira três motivos para você desistir das dietas loucas:

1- Fazem mal à saúde

As dietas “malucas” promovem emagrecimento rápido, mas estão longe de serem saudáveis. Isso porque, para proporcionar esses resultados impressionantes, praticamente todos esses regimes estimulam uma estratégia perigosa: uma drástica redução calórica e de nutrientes.

“Essa estratégia provoca uma imensa perda de peso, mas isso corresponde a um emagrecimento e qualidade de vida falsos, já que, muitas vezes, deixamos de ingerir alimentos como arroz, batata e pão, ao mesmo tempo em que há um consumo muitas vezes excessivo de proteína, o que pode prejudicar o organismo”, alerta Gladia.

2- Apontam alguns alimentos como “vilões”
Normalmente, essas dietas se baseiam em um único grupo ou tipo de alimento - como a dieta da sopa, da proteína, entre outras. Isso faz com que alguns grupos alimentares, como os carboidratos, sejam vistos como “vilões” do emagrecimento.

“É preciso manter um equilíbrio e entender que aquele alimento calórico só irá engordar se a pessoa comê-lo com sentimento de culpa, como uma válvula de escape, e deixar-se levar pela compulsão alimentar, sem nenhum controle. Por isso, eu sempre falo que o segredo do emagrecimento definitivo é livrar-se dos gatilhos mentais que fazem as pessoas descontarem as emoções na comida”, disse a especialista.

3- Causam mais compulsão alimentar
No momento em que alguns alimentos passam a ser “proibidos”, a chance de a pessoa ter vontade de comer aqueles alimentos tão tentadores e cair na compulsão alimentar é ainda maior do que se ela não fizesse qualquer dieta. “Ou seja, se a pessoa resolve comer um pedacinho de chocolate (visto como proibido), acaba pensando que, como já saiu mesmo da dieta, é melhor devorar logo uma barra inteira. Restrições em excesso estimulam a compulsão”, explica a especialista.

4- Não são sustentáveis a longo prazo

As dietas milagrosas, com muitas proibições e poucas variedade de alimentos, não se sustentam a longo prazo. Ninguém aguenta comer apenas um tipo de alimento por semanas ou meses a fio, e pode até mesmo passar mal ou prejudicar seriamente a saúde caso insista em continuar com um cardápio tão restrito.

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