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'Balangandãs, uma poética da esperança' é a exposição que a artista baiana Nádia Taquary levará, pela primeira vez, à França. Ela mostrará seu trabalho na Galerie Agnès Monplaisir, em Paris, no período de 30 de janeiro a 14 de março. A temática de suas criações transitam por questões relacionadas à história do negro no Brasil: religiosidade, estética e cidadania. Suas peças revelam a tradição aliada ao olhar contemporâneo. O público francês conhecerá esculturas, instalações, joias e adornos corporais africanos, desenvolvidos pela baiana. A curadoria da exposição é assinada por Ayrson Heráclito. Taquary desperta, ao som dos balangandãs, a poética do sublime através da exuberância ultrabarroca das suas esculturas e instalações, que são a memória da história do negro. Nascida em Salvador e graduada em letras pela UCSAL, pós-graduada em Educação, Estética, Semiótica e Cultura pela FACED/UFBA e Arte, Educação e Cultura Africana Contemporânea pela EBA/UFBA, Nádia Taguary apresentou sua primeira mostra individual em 2011, intitulada 'A Bahia tem...', no Museu Carlos Costa Pinto. Em 2014, os soteropolitanos tiveram a oportunidade de conferir a exposição 'Balangandãs, Um Poética da Esperança', no Museu de Arte da Bahia. A artista integra o grupo da Paulo Darzé Galeria de Arte e já participou também da coletiva 'Do Valongo à Favela: imaginário e periferia', no Museu de Arte do Rio de Janeiro, em 2014, local onde a Peça Oriki – saudação à cabeça foi adquirida pelo acervo permanentemente; e do Circuito das Artes da Bahia (2014).