por Ingrid Dragone Estávamos ali no playground. Ela, fantasiada de branca de neve; os fotógrafos, concentrados no trabalho; e eu, tentando tirar dela o melhor sorriso, ou seja, pagando mico... Tinha gente ao redor do pequeno cenário que montamos, assistindo à sessão de fotos e, obviamente, vendo essa mãe aqui, toda serelepe, batendo palminhas e cantando músicas da Galinha Pintadinha para a filha achar graça e sair linda nas fotos. Pois é, não tem pra onde correr. Além de cuidar e amar incondicionalmente, mãe também faz papel de palhaça. Essa semana, por exemplo, fiquei balançando a cabeça para ela gargalhar durante uma filmagem do papai. Deu até tontura depois. E o meu vizinho de porta? Com certeza me ouve tagarelando bobagens com voz de criança. E os moradores do prédio ao lado? Aaaaah! Quantas vezes me viram ensaiando umas dancinhas ridículas engraçadas? E no shopping? Já fiz inúmeras caretinhas para amenizar pequenas insatisfações da baby. E por aí vai... A gente perde a conta...
E mais! Os micos continuarão a acontecer e com o tempo ganharão outras proporções... Choro incontrolável na primeira apresentação do ballet ou da escola; grito de alegria ("uhuuuu!") na colação de grau; Choro incontrolável no casamento; musiquinhas, dancinhas ridículas e caretinhas quando os netinhos chegarem. Sabe de uma? A gente nem se importa. É natural, tão orgânico e instintivo, inerente ao eterno e puro desejo de ver o nosso filho bem e feliz. E não é verdade que o amor nos deixa meio bobos? Todos os poetas (e mães apaixonadas) do mundo sabem disso!
Nesse ensaio, tentei de tudo pra tirar um sorriso dela. Ela é tão alegre, mas justamente nessa hora resolveu fechar a carinha (risos). Foto: Daniel Queiroz (o papai) |
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