Símbolo da inteligência e sabedoria, a coruja também é utilizada para descrever aqueles pais que não saem de perto dos filhos nem por um segundo, os famosos "papais corujas".
Sua capacidade de enxergar através da escuridão da noite, e o conhecimento racional e intuitivo se assemelham aos cuidados que que os familiares desenvolvem ao longo dos anos com suas crias, e para um momento tão importante como o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), não seria diferente.
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O iBahia acompanhou alguns dos pais corujas na missão de dar apoio aos filhos em uma das etapas mais importantes da educação neste domingo (13).
Em conversa com as mães Crispiniana Santana e Edna Cruz, amigas, que foram acompanhas as filhas e Heloise Brito Raiza Cruz, a expectativa era alta e o nervosismo maior ainda.
"Elas estão muito nervosas, ansiosas. E a gente também. A minha quer fazer Enfermagem e Medicina. Eu vou para casa e volto, não dá para ficar esperando não, é muito tempo. Elas estão ansiosas, nervosas. A minha estudou muito redação, porque ela disse que não gostava. É o principal", contou Enda que revelou que a filha da amiga também tem os mesmos planos que a sua.
Do começo ao fim
Enquanto Edna optou por fazer duas viagens, Suzana Teixeira, decidiu fincar raízes no PAF III da Ufba em Ondina.
Ao iBahia, a empresária afirmou que irá ficar do lado de fora torcendo pela filha na prova. Os planos eram de ter o pai por perto também, mas um imprevisto do trabalho acabou mandou apenas ela para a função.
"Estou mais nervosa que ela. Ela tem 21, quer fazer Medicina, ser médica. Se não der, enfermeira, mas ela quer ser pediatra. Ela estudou bastante. Eu vou ficar aqui, não ia ficar não, porque moro muito longe. Saímos de casa bem cedo, já tem mais de uma hora que estou aqui. Ela não tem costume de andar só, moramos em Itapuã, faz pouco tempo que a gente está morando em Salvador".
Apoio emocional
Seu Valnei Batista foi acompanhar a primeira experiência da filha com o Enem. Aos 14 anos, Giovana Vieira fará a prova como um teste para pegar a prática até chegar o momento decisivo para ela. Em conversa com o site, Valnei contou que incentivou a filha a realizar o exame por saber que a área escolhida pela garota é muito disputada, a Medicina
"Ela tem 14 anos e veio para treinar. Não está muito nervosa não, mas nem por isso ela esqueceu a responsabilidade que ela tem. A gente quer o melhor, que ela dê o máximo dela. A gente tem a consciência de que passar de primeira é super difícil, então a ideia ela já venha fazendo esse trabalho antecipado para que ela já venha se acostumando, para que justamente quando for o dia dela fazer, no momento certo, já venha com a ansiedade bem baixa em função das várias tentativa. Segundo ela, ela já sabe o que quer fazer, é Medicina. Por isso também que a gente já está pensando nisso."
O pai de Giovana ainda deixou uma mensagem que pode servir para outros jovens tentantes no Enem, não tenha medo de errar. "A ideia que a gente coloca para ela é a seguinte, erre, tente, não tenha medo de errar. Um dia você chega lá".
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Redação iBahia
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