De acordo com 57ª pesquisa salarial realizada pela Catho, divulgada neste mês, profissionais que sabem falar inglês fluentemente podem ganhar até 70% mais do que outros que não dominam a língua. No caso de gerentes, diretores e presidentes, a média de ganho dos que declaram saber inglês em nível básico é de R$8.802,92, enquanto os que são fluentes recebem em torno de R$14.935,29.
Leia também:
Para as posições de supervisor, coordenador, líder ou encarregado, a diferença entre os que não sabem a língua universal para os que têm fluência é de 53%; para especialistas graduados, é de 33%; para analistas, 40%; já para trainees, estagiários e aprendizes, a variação chega a 23%.
Com o objetivo de atrair alunos que querem começar a aprender ou apenas praticar, os cursos de idiomas inovam cada vez mais nas aulas. A Cultura Inglesa, por exemplo, oferece oficinas de culinária em inglês, com duração de duas horas semanais. Os participantes podem treinar o idioma, enquanto preparam pratos da gastronomia do Mediterrâneo, da Ásia, da América Latina e do Oriente Médio.
Para a assessora jurídica Beatriz Ornelas, de 23 anos, que concluiu o curso tradicional há seis anos, essa é uma excelente oportunidade para voltar a praticar: – Já gostava de ver programas de culinária, mas só sabia cozinhar ovo, arroz e miojo. Estou empolgada com a experiência porque vou melhorar o vocabulário também.
Este ano, o CNA lançou seu primeiro curso híbrido – CNA Go –, com 75% das aulas online e apenas 25% presenciais. Por enquanto, a modalidade é disponível somente para níveis básicos, mas já está sendo desenvolvida para os demais. Outro formato é o CNA 360, no qual o aluno conta com professores online e usa recursos tecnológicos, como QR codes, jogos de realidade aumentada, aplicativos, lousa digital e site interativo, para complementar o aprendizado da sala.
Também aliando tecnologia com as aulas, a Wizard disponibiliza o Wiz.me: uma ferramenta dotada de inteligência artificial que cumpre papel de um assistente pessoal e envia mensagens periódicas para que o aluno se lembre de estudar também fora da escola.
A ferramenta, disponível para smartphones, laptops e tablets, possui um assistente de voz que pode ser acionado para responder perguntas em português e inglês e, a cada semana, o aluno recebe uma série de frases para desenvolver e testar sua pronúncia. Ao repetir as frases, o Wiz.me identifica sua voz e passa um feedback automático para que ele evolua em sua habilidade de se comunicar oralmente em inglês.
Já a Focus Idiomas oferece um curso de inglês que funciona como uma academia de ginástica: o aluno frequenta quando e quantas vezes quiser. A empresa, inaugurada em 2013, tem como base a conversação e é totalmente flexível. As aulas são focadas no processo de treinamento da compreensão da língua e da otimização da pronúncia através da utilização de vídeos, filmes e diálogos. Além disso, ao invés de as atividades serem realizadas em uma sala de aula usual, com carteiras, elas acontecem em um lounge, composto por sofás e puffs.
Veja também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!