Os estudantes de direito conhecem bem os requisitos necessários para o exame da Ordem dos Advogados do Brasil - OAB. Ao final dos cinco anos de graduação, eles precisam enfrentar esse desafio profissional, considerado um dos mais concorridos do país.
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Por isso, se preparar bem para a prova durante a fase do curso é fundamental para quem pretende ser aprovado logo na primeira tentativa. Neste ano, a primeira fase do exame será aplicada no dia 17 de outubro.
De acordo com a advogada e coordenadora do curso de Direito da Pitágoras Eunápolis, Brenda Valente, o que define uma boa preparação é a constância nos estudos. "O aluno deve sempre estudar por doutrinas e ler bastante a lei seca. Além disso, sempre sugiro, após o estudo teórico, fazer questões da própria OAB e de concursos públicos para se familiarizar com a linguagem e raciocínios utilizados nessa avaliação", aconselha a especialista.
A advogada deu ainda algumas dicas para ajudar os estudantes nesta reta final
- A prova objetiva é composta por 80 questões. Destas, 12 são questões do Estatuto da OAB e Código de Ética.
- Ao finalizar a teoria, durante a rotina de estudos, é importante resolver questões dos certames anteriores. Isso ajuda muito a desenvolver um raciocínio mais ágil para compreender as questões.
- As disciplinas são divididas em 3 grupos com pesos diferentes: no grupo 1 estão as disciplinas que correspondem a quase 59% da prova e que vale a pena se dedicar mais tempo a elas: ética, direito civil, processo civil, direito penal, processo penal, direito constitucional e direito administrativo. O grupo 2 estão as disciplinas com peso médio, entre elas estão direito do trabalho, processo do trabalho, direito empresarial e tributário. Já o grupo 3 é composto por filosofia, direitos humanos, direitos do consumidor e ambiental, Eca e direito internacional, correspondendo a 15 % da prova. Observe que entender essa distribuição de disciplinas é fundamental para desenvolver estratégias de estudo.
Por fim, a professora faz uma comparação entre as etapas da prova. "Diferente da primeira fase, a segunda é uma avaliação discursiva que exige do candidato um embasamento teórico aprofundado, por isso é importante o aluno escolher uma disciplina que ele tenha afinidade para fazer a prova. O aluno escolhe uma dentre as 7 áreas do direito (tributário, administrativo, constitucional, trabalho, civil, penal ou empresarial). A prova vale 10 pontos, é formada por 4 questões abertas e uma peça processual. A pontuação mínima para aprovação são seis pontos", conclui Brenda.
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Redação iBahia
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