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Confira seis aprendizados profissionais durante o isolamento

Mudanças de rotina e das relações afetaram a experiência do trabalho

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Redação iBahia

25/04/2020 às 14:30 • Atualizada em 28/08/2022 às 3:51 - há XX semanas
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A pandemia e o consequente isolamento social para previnir a disseminação do coronavírus fizeram as rotinas de trabalho mudar. O home office se tornou algo comum e, além dele, se tornou possível certos aprendizados para lidar com novos desafios que estão por vir.
"De maneira geral, todas as pessoas e empresas estão sendo afetadas de alguma forma em decorrência da pandemia do COVID-19. Mas, em meio a tanta preocupação, também estamos notando atitudes positivas, como o surgimento de aprendizados que darão um novo impulso ao nosso futuro como profissionais, em um mercado que nos proporciona cada vez mais desafios", opina Lucas Oggiam, diretor da Michael Page, consultoria especializada no recrutamento de alta e média gerência.
Confira os seis aprendizados que podem ser tirados a partir desse período de isolamento social.
Enxergamos oportunidades de descobrir coisas novas
É comum estarmos tão ocupados no dia a dia que não conseguimos arrumar tempo ou disposição para aprendermos algo novo. Mas, nas últimas semanas, todos precisaram descobrir novidades, como novas formas de organização para o trabalho remoto, como estabelecer canais de comunicação ativos e claros, novos aprendizados sobre tecnologias, outros modelos de liderança e até a fazer pausas para cuidar da saúde física e mental, algo essencial, que tendemos a deixar de lado em situações que não fogem à normalidade.
As políticas de home office progrediram
Grande parte das empresas ainda não possui uma política ou ao menos infraestrutura para oferecer o home office aos seus funcionários. No entanto, nota-se que em aproximadamente duas semanas, fizemos mais progresso do que nos últimos 10 anos em tais questões. Os profissionais estão se adaptando ao novo modelo de trabalho e descobrindo novas ferramentas e canais de comunicação. Os próximos passos serão a evolução comportamental e a criação de uma cultura de home office para que os colaboradores mantenham seus rendimentos trabalhando fora dos escritórios.
Estamos criando uma cultura de desempenho e responsabilidade
O maior receio das empresas no Brasil quanto ao home office é que seus profissionais não tenham disciplina, foco, objetividade e responsabilidade o suficiente para que a política seja difundida no mundo corporativo. Agora, a cultura de desempenho e responsabilidade terá de avançar o mais rápido possível, caso contrário, os resultados das empresas não serão positivos e, naturalmente, os empregos estarão em xeque.
As gestões a distância estão progredindo
Muitos gestores estão acostumados a lidar olho a olho com seus funcionários, têm postura centralizadora e dependem de contato direto para resolver problemas e engajar times. Agora é preciso criar um planejamento maior e manter uma política clara de alinhamentos. A gestão por indicadores de desempenho, muito defendida por consultorias estratégicas em geral, torna-se bem-vinda para apoiar a análise de resultados e dar suporte para decisões assertivas das lideranças. Estamos incorporando novos procedimentos de trabalho, que tendem a contribuir para o progresso das empresas.
Estamos aprendendo a gerir melhor os recursos
Considerando que passaremos por um período em que alguns funcionários terão desempenhos melhores trabalhando remotamente do que presencialmente, e que as lideranças irão notar que é possível implantar a cultura permanentemente, vale a reflexão: precisamos de tanto espaço corporativo em nossas empresas? Estar preparado e investir em boa infraestrutura para que colaboradores realizem suas atividades em home office pode ser uma opção mais econômica, lucrativa e, inclusive, tende a reter talentos.
Otimismo x Pessimismo
A oportunidade de evoluir como pessoa e como profissional é ainda maior em momentos de crise. Tudo depende do filtro por meio do qual enxergamos a situação. Ser empático, ter respeito e dar suporte aos que estão passando por situações mais delicadas do que a nossa é o mínimo que podemos fazer, mas sem esquecer de que uma postura otimista é essencial para passar por este momento, tanto física, quanto psicologicamente.

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