A aproximação da Copa do Mundo 2014 e das Olimpíadas 2016 aponta que a tendência do voluntariado deve crescer ainda mais nos próximos anos, de acordo com Henrique Gonzalez, diretor de Recursos Humanos do Comitê Organizador para os Jogos Olímpicos do Rio 2016. Em sua previsão preliminar, as Olimpíadas devem gerar 75 mil postos de trabalho contratados e o mesmo número de postos como voluntários, além de grande número de novos empreendedores. De acordo com o “Programa Voluntários”, do Conselho da Comunidade Solidária, voluntário é o cidadão que, motivado por valores de participação e solidariedade, doa seu tempo, trabalho e talento de maneira espontânea e não remunerada, em prol de causas de interesse social e comunitário. A Diretoria Executiva da Associação Brasileira de Recursos Humanos – Bahia é constituída por voluntários que, justamente por atuarem na sua área profissional, tornam a ação voluntária ainda mais focada em resultados. “Somos todos voluntários, damos o melhor de nós, no tempo que temos disponível; algumas vezes, até mesmo quando este é bastante escasso. É um papel muito diferente de ser um voluntário que faz filantropia. O trabalho voluntário não é coisa para amadores”, pontuou a consultora Ana Claudia Athayde, em seu discurso de posse como presidente da ABRH-BA. “Nós somos voluntários em nossa área de atuação; somos voluntários profissionais. E como bem disse Nelson Savioli, ‘voluntariado que não é organizado não dá resultado”, afirmou Ana Claudia Athayde. Voluntariado na Copa 2014 e Rio 2016 “Vamos precisar de voluntários de todo o país, pois queremos mostrar ao mundo a diversidade brasileira. O grande desafio do comitê organizador é desenvolver mão-de-obra para um evento que nunca realizamos. Neste quadro, o voluntariado pode ser a primeira experiência de trabalho para muita gente, que pode atuar em atividades que vão do atendimento, organização e logística até divulgação e engajamento nas redes sociais”, disse Henrique Gonzalez, durante sua palestra no último Conarh. Para ser um voluntário, apontou Henrique, é preciso possuir alinhamento dos valores pessoais com o projeto global, tendo em vista canalizar patrocínios e benefícios profissionais. É preciso aprender a pensar e a agir rápido em busca da excelência, mas o voluntário deve estar consciente que esta mão-de-obra temporária será formada e desmobilizada após os Jogos. Quando nos referimos ao voluntário contemporâneo, engajado, participante e consciente, diferenciamos também o seu grau de comprometimento: “Ações mais permanentes, que implicam em maiores compromissos, requerem um determinado tipo de voluntário, e podem levá-lo inclusive a uma "profissionalização voluntária". Existem também ações pontuais, esporádicas, que mobilizam outro perfil de indivíduos”, afirma Monica Corullón, em "Trabalho Voluntário" (
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