Todo trabalhador ou candidato à vagas de emprego já passou ou passará por negociações em sua trajetória profissional, seja para combinar um salário, prazos e demandas, ou outros tipos de acordo. Durante uma negociação, existem diversos cuidados que precisam ser tomados. Eles podem ser divididos entre os verbais e não verbais, entre os não verbais a linguagem corporal é um dos itens que mais podem contribuir positivamente.
Sendo assim, a chave do sucesso de uma negociação pode estar no que não se fala, mas sim em como utilizar a linguagem corporal para influenciar pessoas e ainda respaldar o discurso, trazendo mais veracidade para o conteúdo apresentado. Confira, na sequência, as dicas que a psicóloga e supervisora de assessoria de carreira da Catho, Larissa Meiglin, elaborou e tenha mais efetividade em uma negociação, além de lhe auxiliar na interpretação da linguagem corporal de outras pessoas.
1. Aperto de mão firme
Um aperto de mão fraco pode demonstrar insegurança e causar uma impressão negativa. Dessa forma, o ideal é se empenhar para realizar o cumprimento de forma firme e segura, porém amigável. Esse simples ato é algo que está gravado no subconsciente da maioria das pessoas, pois ele remete a tempos antigos, onde o aperto de mão significava que você não estava armado, logo, não era uma ameaça. Assim, um aperto de mão bem feito pode fazer qualquer negociação começar bem.
2. Olhos nos olhos
Quando não temos muita confiança no que estamos dizendo ou nos sentimos constrangidos, é comum desviar o olhar. É uma maneira rápida que o nosso cérebro encontra para fugir dessa situação de confronto ou desconforto. Porém, ela é percebida rapidamente e, mesmo inconscientemente, passa uma imagem negativa de despreparo ou inferioridade. Então, se você quer passar uma imagem confiante, exercite fixar o olhar nos olhos da outra pessoa. Nem sempre é fácil, pelo menos no começo, mas com a prática, será algo que será feito sem esforço. Se precisar olhar para outro lugar, tudo bem fazer isso de vez em quando, mas seja breve, se policie para não parecer que está divagando.
3. Respeito ao espaço pessoal de cada um
Para que cada pessoa se sinta confortável, existe um espaço pessoal que deve ser respeito, pois se invadido, é possível que a sensação seja exatamente essa, a de uma invasão de privacidade, causando um sentimento ruim de que barreiras importantes foram rompidas, o que não é nada interessante para uma negociação. A dimensão de espaço pessoal varia de pessoa para pessoa e até mesmo de uma cultura para outra, mas, por via das dúvidas, é melhor não se aproximar demais. Após o cumprimento inicial, seja ele um aperto de mão (firme, mas amigável, como dito anteriormente) ou até mesmo um beijo no rosto, caso o relacionamento comporte, é recomendável dar uns dois pequenos passos para trás. Essa mesma recomendação vale para pessoas que têm o hábito de conversar e constantemente pegar na outra pessoa. Se você possui esse costume, em uma negociação, se policie para que isso não aconteça, pois, contatos físicos indesejados podem por toda a negociação a perder.
4. Sinais com a cabeça
Além de olhar nos olhos, a sua cabeça também pode ser uma forte aliada em uma situação de negociação. Existem alguns movimentos que passam sensações positivas ao outro. Por exemplo, balançar a cabeça indicando que você concorda com o que está sendo dito pode ser muito estratégico, pois passa para a outra pessoa a impressão de que você aceita e valida o que está sendo dito. Essa sensação de validação é muito positiva, traz a pessoa para o seu lado. Inclinar sutilmente a cabeça para um dos lados também pode ser uma boa pedida, pois a movimentação indica que você está atento ao que está sendo dito, que está interessado. Só tome cuidado para que os movimentos não sejam bruscos, eles têm que ser sutis e calculados, para passar a impressão de espontaneidade e não de impaciência.
5. Use a técnica do ‘Espelho’
Caso a pessoa com quem se está negociando utilize com certa frequência um determinado jeito de falar ou use expressões faciais específicas, escolha uma delas e experimente espelhá-las. Essa dinâmica deve também ser muito sutil, para que não se parece em nada com um mímico, mas apenas para que o outro perceba em você algo que lhe parece familiar e se concretizar em uma sensação de afinidade, podendo ser esse um canal que permita uma receptividade ainda maior em relação a você e a proposta apresentada.
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Redação iBahia
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