Na noite desta sexta-feira (26), a candidata à presidência, Simone Tebet, foi a quarta entrevistada do Jornal Nacional na rodada de entrevistas que acontece com candidatos a Presidência da República nas eleições 2022.
Em ordem definida por sorteio, Jair Bolsonaro (PL) abriu a série na segunda-feira (22); na terça (23) foi a vez de Ciro Gomes e na quinta (25), Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Simone Tebet (MDB) encerra a rodada.
Leia também:
Em entrevista conduzida por William Bonner e Renata Vasconcellos, a candidata teve 40 minutos para responder perguntas, e ao final, 1 minuto para considerações finais.
Entre os temas discutidos, foram abordados corrupção, economia, política e alianças, orçamento secreto, agronegócio, política internacional.
Confira alguns destaques da entrevista:
Corrupção
"É preciso apenas duas características e eu vou exigir apenas duas coisas para estar no ministério, ser honesto e ser competente. Independente de qualquer outro posicionamento e nós temos muita gente honesta dentro do Congresso Nacional e dentro desses partidos".
Pauta feminina
"Se eu virar presidente, primeiro projeto que eu vou pedir para pautar na Câmara dos Deputados é igualdade salarial entre homens e mulheres. A mulher ganha 20% menos que o homem exercendo a mesma função, mesma atividade".
Economia
"Nós temos o melhor time, a melhor equipe dos economistas liberais do Brasil. Então nós temos um compromisso fiscal, mas como meio pra se alcançar a responsabilidade social, a agenda prioritária, o eixo do meu governo são as pessoas, agenda social".
Orçamento secreto
"Não é com diálogo só, é com transparência. Um único ato, uma portaria exigindo que todos os ministros abram as contas dos seus ministérios. Na hora que a população ver, o Ministério Público, o Tribunal de Contas ver, por exemplo, que a maioria desses recurso está indo pros municípios mais pequenininhos".
Reforma tributária
"Nós temos três reformas tributárias importantes no Brasil, mas a mais a importante hoje é a do consumo porque quem mais paga imposto no Brasil é o pobre [...] A gente vota esse ano ainda, se eu for eleita, no senado, e o ano que vem na câmara, e ela mexe exatamente com isso".
Imposto de renda
"Nós temos que garantir mais espaço para a classe média, ou seja, nós temos que fazer com que a classe média possa não pagar o imposto de renda. Pra isso só tem um caminho, tirar dos mais pobres e pedir pros mais ricos. Eu sou a favor da taxação do lucro e dividendos".
Considerações finais
"Bom, eu quero me dirigir a vocês pra dizer que eu quero ser presidente da república porque o Brasil precisa seguir um caminho diferente. Não é possível continuar como está, o Brasil precisa de união, de amor e de cuidados verdadeiros. Nós vamos colocar as pessoas em primeiro lugar para acabar com a fome e a miséria. Porque eu sou mãe, sou professora, sou advogada, tenho experiência, fui prefeita reeleita com 76% dos votos, antes fui deputada estadual, vice governado e hoje senadora. Tenho experiência e sou ficha limpa, por isso eu vou estar todos os dias pedindo autorização para entrar em sua casa, para olhar nos seus olhos, uma campanha simples, direta, para poder falar pra vocês como nós vamos apresentar soluções reais para os problemas reais da população brasileira...", finalizou a candidata.
Leia mais sobre Eleições em iBahia.com e siga o Portal no Google Notícias.
Veja também:
Redação iBahia
Redação iBahia
Participe do canal
no Whatsapp e receba notícias em primeira mão!