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ELEIÇÕES 2022

Raíssa Soares diz que geração de empregos é prioridade e se defende por uso de cloroquina: ‘Oferecemos todas as ferramentas’ 

Raíssa Soares ficou conhecida durante o enfrentamento da pandemia de Covid-19 por ser defensora da hidroxicloroquina

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Redação iBahia

06/09/2022 às 6:20 • Atualizada em 07/09/2022 às 9:35 - há XX semanas
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					Raíssa Soares diz que geração de empregos é prioridade e se defende por uso de cloroquina: ‘Oferecemos todas as ferramentas’ 

Candidata ao Senado da Bahia pelo PL, Raíssa Soares ficou conhecida durante o enfrentamento da pandemia de Covid-19 por ser defensora da hidroxicloroquina. Na época, ela era secretária de Saúde de Porto Seguro e chegou a ser exonerada do cargo em meio às críticas.

Atualmente, ela disputa um cargo eletivo pela primeira vez, completando a chapa do candidato ao governo da Bahia João Roma. Em entrevista ao jornalista Emmerson José, transmitida no ‘Direto da Redação’, da Bahia FM e Bahia FM Sul, a candidata explicou porque defendeu o uso do medicamento.

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“A gente ofereceu todas as ferramentas, para em 2021, como secretária de Saúde, começar até a vacinação. Tanto que eu falo que diante de uma pandemia tão catastrófica, nós precisamos usar todas as ferramentas. Em 2020, nós só tínhamos medicação. Em 2021, nós tínhamos medicação e vacina”, disse.

Questionada sobre qual é a maior necessidade do povo baiano, Raíssa defendeu que a geração de emprego é a questão mais urgente. “eu fiz essa pergunta nos quatro cantos dessa Bahia, a resposta unânime é emprego”, afirmou.

Nesta semana, durante o 'Direto da Redação,' irão ao ar as entrevistas feitas com os candidatos ao senado pelo estado da Bahia. Confira a ordem das entrevistas:

  • Cacá Leão (PP) - segunda-feira (5)
  • Raíssa Soares (PL) - terça-feira (6)
  • Tâmara Azevedo (PSOL) - quarta-feira (7)
  • Marcelo Barreto (PMN) - quinta-feira (8)
  • Otto Alencar (PSD) - sexta-feira (9)
  • Cícero Araújo - segunda-feira (12)

Confira detalhes da entrevista com o candidato

Emmerson José: Por que ser senadora da Bahia?

Raíssa Soares: Alegria estar aqui, porque é sempre bom esses meios de comunicação, porque a gente chega na casa de cada um, então eu gosto muito de rádio, podcast, onde a gente não consegue ir, a nossa voz e a nossa mensagem chega.

O Senado ele veio como uma resposta ao apelo popular. As primeiras pesquisas que foram feitas pelos pelos partidos em junho de 2021 me colocavam com 33% da intenção de votos espontâneos na Bahia. Isso acabou se sustentando em setembro. Eu só estava atuando, me posicionando, protegendo cuidando das pessoas como secretária, como médica, em Porto Seguro, depois o secretária de saúde no ano de 2021, que eu fui por 10 meses. Em meados do ano então aparece a primeira pesquisa, as pessoas me colocavam como 19% para governo e 33 Senado. Ali começava, então se falar de política, depois novas pesquisas me colocavam com 35% de intenções espontânea para Senado e depois em dezembro 37.

Como essas pesquisas sustentaram meu nome em ascensão, João Roma [candidato ao governo da Bahia pelo PL] me chama para uma composição e o Bolsonaro abraça e ele é aceita essa composição que o próprio João Roma tinha sugerido. Foi fevereiro de 2021 que a gente teve em Brasília, ele ainda ministro da Cidadania. E aí Geraldo [Soares], meu esposo que foi um grande articulador de nomes e pessoas, porque todo mundo - é interessante - eles esperavam qual era o meu posicionamento político e eu já começava a participar de alguns eventos e as pessoas me cobravam a minha definição, eu falei: 'gente aonde me couber na política baiana, eu entro', porque na Covid-19, eu vou te dizer, só que a gente descobriu, que as pessoas que impediram os pacientes de tratarem, quem politizou a doença era uma posição o governo Bolsonaro.

As críticas foram de todas as ordens, eu fui demitida do governo estadual, eu era plantonista do Hospital Luís Eduardo Magalhães, em Porto Seguro, quando eu fiz o vídeo pra Bolsonaro, porque eu já havia resultados, eu sabia que estava tratando porque os pacientes melhoravam, Porto Seguro começa a ficar em destaque porque a gente estava vendo um cenário nacional que a mortalidade de Porto Seguro estava baixa e Porto Seguro não tinha hospital municipal na época.

Na época eu peço para cloroquina para o Bolsonaro, porque eu via nas matérias que diziam que o ministério da Saúde tem cloroquina produzida pelo exército para país inteiro e nós tínhamos remédio porque os empresários de Porto Seguro mandaram manipular essas medicações, então falei 'poxa, ele começou a vir gente, porque como o governador começou a recolher os remédios das farmácias, porque não era proibido, a gente estava tentando, não tinha vacina nessa época. A gente não teve vacina, a vacina foi chegar em janeiro de 2021, nós estávamos tentando em 2020, então a única ferramenta que a gente tinha era a medicação e tentar, só que a gente tentava e dava certo, as pessoas não morriam.

Porto Seguro foi uma das cidades que se manteve como uma das menores mortalidades do país, em uma cidade sem hospital. Então se eu não tinha onde internar os pacientes, eu só contava com o [Hospital] estadual que vivia lotado e era para uma regional.

Emmerson José: E por que as agências sanitárias do mundo todo não aceitaram a cloroquina?

Raíssa Soares: Agora você vê aqui, saiu o estudo de Oxford, da Harvard, 11 revisões publicadas confirmando que hidroxicloroquina realmente e funciona inclusive para profilaxia. Nós fizemos a profilaxia, a nossa rede hoteleira ficou aberta. Porto Seguro tem 1.500 hotéis, os empresários mantiveram os seus funcionários e a gente tinha no protocolo de Porto Seguro, que nós escrevemos e que acabou virando uma referência, porque todo mundo usou protocolo, ele foi feito há várias mãos e vários colegas da cidade, de todos os setores públicos e privados fizeram revisão, pediatra, ginecologista por causa das gestantes, por conta das crianças.

Nós fizemos o protocolo descritivo de abordagem da doença da Covid com 44 páginas e esse protocolo ficou conhecido no Brasil inteiro e o que que acontecia ali a gente tinha opção de baixa exposição, média exposição e alta exposição. Era algo que a gente estava tentando fazer, só quem nós tivemos na rede hoteleira de Porto Seguro pessoas que não ficaram doentes com a cidade aberta, Porto Seguro não colapsou, não teve caos econômico, os empresários ficaram com sua estrutura aberta. Nós tivemos turistas, com as medidas sanitárias funcionando, e com o nosso povo sendo tratado.

Enquanto secretária de Saúde o que que é que eu fiz, tem Caraíva, tem Trancoso, tem Arraial, junto de Porto Seguro, colocamos centro de Covid para as pessoas poderem ter tratamento, liberamos exames, tomografia de tórax, para o paciente com Covid nos nossos centros. A gente ofereceu todas as ferramentas, para em 2021, como secretária de Saúde, começar até a vacinação. Tanto que eu falo que diante de uma pandemia tão catastrófica, nós precisamos usar todas as ferramentas. Em 2020, nós só tínhamos medicação. Em 2021, nós tínhamos medicação e vacina, nós fizemos todas, nós não negamos nada para ninguém.

Tudo que era disponível, foi dado e quem quis vacinar, por exemplo, na cidade Porto Seguro, eu era secretária de Saúde, eu assinei o protocolo de vacinação, quem recebeu o primeiro carregamento de Coronavac, fui eu com o prefeito Jânio Natal, eu fui a primeira pessoa que vacinou uma idosa no asilo, a mesma idosa que eu tratei em abril de 2020. Ela teve Covid no asilo, quando a doença estava começando, respondeu ao tratamento medicamentoso. Eu fui lá agora semana passada, a idosa de 102 anos, está hoje com 104. Dona Maria, fiz um vídeo com ela lúcida, está lá idosinha dentro de uma instituição azilar.

Emmerson José: E ela tomou quantas doses?

Raíssa Soares: Eu nem acompanhei. Eu nem confirmei. Eu fiz [apliquei] a primeira dose, eu acho que segundo eles , foram seguindo o calendário da da própria prefeitura. Mas o que eu queria saber ela como idosa, sobreviva a doença ela volta. Ela foi a primeira que eu vacinei quando a gente começa o processo de vacinação em Porto Seguro. E aí eu queria saber como ela está e nós fomos vê-la. Então diante da doença a gente fez tudo que era possível.

Emmerson José: A senhora se vacinou?

Raíssa Soares: Não vacinei porque eu tenho contraindicação médica. Tive uma trombose de retina no olho esquerdo, então, eu tive um evento embólico e a minha irmã morre de doença autoimune aos 47 anos. E eu tive a doença, e aí a doença ativa a cadeia de coagulação para mim. A minha cadeia de coagulação, ela vai três, quatro vezes o valor normal, porque não é todo mundo que tem as mesmas respostas, porque a doença imunológica. Mas da minha família meus pais vacinaram, eu tenho quatro filhos, dois biológicos, dois enteados. Dois adultos falam "mãe, eu quero vacinar. Eu falei então vacine, porque é liberdade.

E por isso que eu falo que em Porto Seguro, apesar do passaporte sanitário em ter imperado na Bahia e o governador exigiu, demitiu, perseguiu, gente que foi fazer tratamento psiquiátrico por conta das opressões policiais militares, começaram a responder processo administrativo, porque não quiseram se vacinar, porque obrigou-se algo que não era para estar obrigando. Porque nós não temos as conclusões dos estudos. Então é uma ferramenta: quer usar, quer; não quer, não tome. Eu não posso obrigar. Tanto que os meus filhos outros filhos não quiseram se vacinar, e eu disse então não vacine. É o que eu digo, a gente tem que ter clareza do que nós temos em mãos e os estudos têm que trazer pra gente o que que está acontecendo.


				
					Raíssa Soares diz que geração de empregos é prioridade e se defende por uso de cloroquina: ‘Oferecemos todas as ferramentas’ 

Emmerson José: A senhora não acha que nós passamos aquela fase tão difícil da Covid, que essa fase ela foi embora graças à ciência e à vacinação?

Raíssa Soares: É tudo um conjunto. Não dá para dizer quem é quem, a gente não pode afirmar e tem estudos que eles medem o número de mortes e o número de vacinados, têm estudos que já foram publicados, têm estudos que mostram que vacinou naquela região, quanto mais vacinados, menos mortes. Têm estudos que já mostram que teve pico de vacina e não teve pico coincidente com redução de morte. O que aconteceu com a Covid que nós temos a doença imunológica. Esse é um grande problema. Então o que nós temos é uma doença que inflama e gera coágulo. Então eu nem digo que é assim, 'quem é o responsável'.

O que eu digo é o seguinte: a proteína Spike, que é a proteína da covid - a covid é como se fosse uma mamona e cheia de espetinhos - um daqueles espetos é chamado proteína Spike. Essa proteína do vírus covid gera inflamação, gera coágulo em graus absolutamente diversos, então tem paciente covid que tiveram a doença e não tiveram nada, tem pacientes covid que tiveram inflamação, alguns outros inflamaram um pouco, mas formaram coágulos. Tanto que eu tenho 28 anos de medicina, se eu somar todos os casos que eu atendi, que eu sempre atendi no SUS, eu sempre fui médica do povo, sempre periferia, nas áreas onde eu trabalhei sempre foi de periferia, sempre pronto atendimento do SUS Hospital Público, então, eu sempre atendi muitos pacientes. A minha vida médica é colecionada dentro de volume de paciente.

Se eu pegar os meus 25 anos de medicina, até a pandemia chegar, e todos os casos de embolia que eu tratei em 25 anos não chegam aos pés do que nós já tratamos agora pós pandemia. Porque é pós vírus covid, o vírus responsável da doença covid gera inflamação e coágulo. A vacina gera produção de Spike, então nós temos o vilão chamado proteína Spike. Então a nossa população hoje é uma população mais adoentada. A gente nunca viu tanta embolia, tanto infarto, tanto AVC. É no mundo, não é no Brasil. Fóruns internacionais que estão discutindo o que que nós vamos fazer com a entrada do Sars-COV-2 no mundo.

Nós temos que ter a políticas públicas que vão cuidar. Qual é a Orientação médica? O que que os médicos devem fazer? O que que os enfermeiros devem fazer com os pacientes que chegam e fala: 'eu tive covid e agora eu estou com uma doença autoimune'. Olha eu conheci vários pacientes, até até março desse ano de 2022, eu estava atendendo os pacientes com vídeo, a partir de março eu começo numa rotina de pé na estrada, de conhecer a Bahia, de rodar nosso estado todo, desde então mas eu tenho pacientes que tiveram a doença covid e agora estão com artrite reumatoide, conversando com colegas endocrinologistas que depois que tiveram a doença covid estão com distúrbio de tireoide, inúmeros pacientes que ficaram diabéticos pós-covid.

Nós estamos falando de que? Quem é o responsável? Eu estou falando da proteína Spike, onde tem proteína Spike? Na doença Covid e na vacina. Então nós temos que discutir, tem que se abrir esse cenário para se preparar, porque nós temos grupos médicos hoje que estão discutindo o médico pela vida é hoje um grupo que estuda que fez Congresso Internacional agora o segundo Congresso Mundial em Foz do Iguaçu, exatamente no dia 2 de julho, eu estava.

Salvador no evento de manifestação pela data cívica, então eu não fui a Foz do Iguaçu, mas eu estive no primeiro evento. Inclusive palestrei e mostrei a experiência de Porto Seguro. Nós temos que trazer isso para o nosso povo. Nós temos hoje pessoas que tiveram a doença, que foram vacinadas, aqui tem pessoas com sintomas, e o que que a equipe médica tem que fazer com esse grupo? Quais são as alternativas? Quais são as políticas públicas? Vamos enfrentar isso. Isso é uma discussão para o Senado Federal, nós temos que discutir, chamar o ministério da Saúde no executivo e falar 'temos que capacitar e ver as alternativas', porque nós temos uma população mais doente hoje infelizmente.

Emmerson José: A senhora já falou bastante sobre a saúde, passou todas as informações daquela época difícil que nós passamos pela pandemia, mas nas suas caminhadas hoje, a senhora sente na população, qual a maior necessidade que o povo do interior tem?

Raíssa Soares: O que que eu mais escutei? Porque eu fiz essa pergunta nos quatro cantos dessa Bahia, a resposta unânime é emprego. Eu esperava, de coração, que as pessoas me dissessem 'doutora, precisamos de mais saúde, fechou o hospital da minha cidade, fechou a escola da minha cidade. Eu não consigo acesso meu filho. Ficou dois anos sem estudar e não aprendeu'. Mas o que eu mais escuto, eu vi cidades aí com dois policiais militares com 40 mil pessoas, ou seja, a gente vê uma segurança realmente frágil, a gente vê o grupo de força de segurança um grupo que está absolutamente oprimido, com medo. Tiram foto comigo e dizem ' doutora eu não posso postar se não sou punido'. A segurança pública atual absolutamente sob pressão. Mas o que eu mais escuto é 'preciso de emprego', aí eu vejo cidades lindas históricas. Porque aa as empresas saíram da Bahia, mais de mil empresas saíram.

A tributação atualmente aplicada na Bahia, esse governo que esteve aí, que está aí nesses 16 anos, liderado pelo grupo do PT, eles realmente tributam muito. O que que aconteceu: nós perdemos parceiros, as cidades perderam os empreendimentos, então você vê cidades empobrecidas, eu estou vendo cidades das famílias me virarem para mim falar: 'doutora o meu filho, não mora mais comigo porque aqui não tem emprego'. Quem trabalha aqui é porque depende da prefeitura. Então a máquina pública fica inchada, com profissionais que estão ali trabalhando naquela estrutura, mas saíram. Inclusive o estado reduziu alguns empreendimentos que são, por exemplo, pontos da Coelba. Tem cidades que estão tendo que deslocar 100 km pra resolver um problema elétrico, porque tirou a sede estadual tanto da Embasa, quanto a Coelba.

Na hora que fechou os hospitais, nós tivemos centenas de hospitais fechados na Bahia, médico enfermeiro, técnico de enfermagem, perderam o emprego, então o que que aconteceu? Se o médico não tem ponto de trabalho, ele sai da cidade, então nós temos um problema de êxodo e esse êxodo, em todas as cidades baianas, eu vi quando eu estava secretária de saúde e quando se discutia nas reuniões a distribuição de vacinas, de número de doses de vacina, as secretarias de saúde falavam que estava sobrando dose de vacina na cidade porque o IBGE não está atualizado com o atual êxodo que as cidades tiveram, porque as pessoas saíram da cidade.

Então a gente precisa, por isso que eu muito gosto de ver as políticas e ver o plano de governo que João Roma tem feito, de atrair empreendimentos, fazer com que quem gerem emprego, são os empreendedores, são os nossos empresários, eu vi áreas lindas do nosso Juazeiro. Eu vi áreas produtoras, por exemplo, de uva, que é uma mão de obra que emprega muitas pessoas em poucos hectares, eu tenho ali uma quantidade enorme de pessoas porque é uma coleta que tem que ser feita manual, as pessoas são treinadas, mas nós precisamos capacitar esse povo porque muitos empreendimentos chegaram, entraram e saíram porque não tem mão de obra qualificada. Então dentro da educação a gente tem que ter escolas profissionalizantes para o nosso povo. Inclusive para essas pessoas poderem se formar e não saírem porque as cidades 'falam': 'eu não tenho como pessoas qualificadas trabalharem aqui, eu tenho que trazer de outro estado'.

O nosso povo baiano precisa ser qualificado, de espaço de trabalho. As empresas entram o nosso mercado, inclusive, os nossos pequenos agricultores. Eu aprendi nessa caminhada que café no sequeiro não funciona e muita gente foi lá no banco pegou o empréstimo que o governo federal liberou, com baixos juros, aplicou esse dinheiro e fez o café plantado. Não deu em nada, ficou endividado e não conseguiu pagar a dívida, não consegue mais crédito, porque faltou gente técnica pra instruir o pequeno agricultor. Hoje você sabe quem está fazendo porque esse governo atual fechou a IDDA, que era o instituto que dava o suporte técnico aos pequenos agricultores aí agora, o que nós temos? A ADAB hoje é um órgão regulador, que vai lá e emite documentos para eles ficarem legais, mas não dão um suporte técnico, então os pequenos empreendedores, que às vezes têm o primeiro grau, eles precisam de ajuda, quem ajuda são os donos que vendem fertilizantes, as casas de comércio, eles pegam a equipe dele e ajuda aquele povo. Então a gente precisa fazer um governo forte para fazer as pessoas crescerem. Esse governo forte é no sentido de técnico, não com grandes taxas, é um governo robusto que vai dar suporte às pessoas para desenvolverem empreendimentos para chegar, baixa as tarifas e os empreendimentos vêm; melhoramos a estrada, escoa; nossos portos estão basicamente com poucas operações, têm navios que nem passam mais em Salvador, porque está se levando lá para o Ceará.

Nós temos hoje exportadores de limão em Inhambupe, eu conheci a Citrus e toda a exportação de limão dele é levada pro Ceará, porque o nosso o Porto de Salvador, os navios europeus que querem levar pra Europa não param. Então porque a nossa economia está parada, aí para de circular recurso e nosso povo fica pobre. Vamos lá então mudar isso meu povo baiano, João Roma no governo tem propostas reais de um empreendedor, de alguém que produz, de alguém que quer fazer, de alguém que quer executar uma política de fazer o nosso povo ter políticas de saúde, ter políticas de educação, político de segurança, ter política pra rodar recurso do nosso povo

Considerações finais

Eu gosto de podcast com duas horas, me dá um podcast de duas horas, porque aí a gente vai falar muito. Olha meu povo baiano, eu queria agradecer porque, por onde eu passo, tenho visto o carinho das pessoas, eu tenho visto um abraço, olho brilhando, esse sorriso nos lábios, isso me alegra. Porque apesar de ser uma caminhada nova pra mim, do ponto de vista política, não tenho esse histórico. Quando eu ousei entrar nesse cenário e dizer também: 'assim como eu cuidei da covid, eu cuidei do nosso povo, eu também me proponho a cuidar do povo em políticas que vão afetar, que vão melhorar o nosso estado, o nosso país, então contem comigo. Dra. Raíssa Soares está aí nesse pleito eleitoral para ajudar você e sua família. Deus abençoe a todos.

Confira abaixo a entrevista completa

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