O candidato ao governo da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), afirmou que as grandes obras realizadas em Salvador são do governo do estado. Segundo o postulante, se tirar os investimentos do governador Rui Costa, a capital baiana fica "oca".
"Se você botar Salvador hoje em uma fotografia e fazer um exercício de tirar as coisas que o governo do estado fez, então grandes avenidas, viadutos, tirar hospitais, as encostas, o metrô. A cidade vai ficando oca, vazia", disse em entrevista ao jornalista Emmerson José no 'Fala Bahia', da Bahia FM e Bahia FM Sul, que foi ao ar nesta quarta-feira (31).
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Jerônimo também criticou a gestão do ex-prefeito de Salvador, ACM Neto, que atualmente concorre ao governo. "O que é que o ex-prefeito diz que fez em Salvador? Diz que é um gestor, mas é maquiagem", completou.
Nesta semana, durante 30 minutos do programa "Fala Bahia", serão exibidas as entrevistas do jornalista Emmerson José com os seis candidatos ao governo da Bahia.
O bate-papo com Kleber Rosa (PSOL) será transmitido na quinta (1º); Giovani Damico (PCB) é a entrevista de sexta-feira (2) e a de Marcelo Millet (PCO) será exibida na próxima segunda-feira (5). Na segunda-feira (29) e terça (31) foram ao ar as entrevistas com João Roma (PL) e ACM Neto (União Brasil), respectivamente.
A entrevista na íntegra pode ser conferida, em vídeo, também no YouTube do iBahia.
Confira a entrevista na íntegra:
Emmerson José: Por que e para quê ser governador?
Jerônimo Rodrigues: Eu não tenho a pretensão de transportar para essa campanha, para essa candidatura, algum interesse pessoal de Jerônimo. Eu trago junto nessa campanha um projeto. Não é a campanha de Jerônimo. Eu sou a simbologia. Vou dar um exemplo concreto se hoje nós estamos fazendo a campanha para o Lula, não é a campanha do Lula, nós estamos cercando no Lula um projeto da gente, um projeto de emprego, um projeto de comida na mesa, um projeto de meio ambiente bem tratado, da cultura. O Lula é a simbologia do projeto. Eu me sinto assim.
Foi assim quando nós apresentamos o Jaques Wagner, ele era a representação de um projeto de mudança. Quando trouxemos o Rui, da mesma forma, é continuidade para o avanço, para algo de novo. E agora é assim, só que como nós temos dois bons companheiros, dois bons governadores, tem que dar esse prazo aí para respirar para poder a agenda de Wagner permanecer na história, mas sendo ocupada pelo Rui que deu a marca, botou a impressão digital do Rui da forma de fazer política cuidando de gente na correria. A correria não é o ritmo da pressa, é a nossa preocupação com que as coisas têm que acontecer.
Estou chegando com este perfil de humildade. Agora a dureza, a firmeza que exige de um gestor para cuidar dos temas, isso eu terei. A minha relação, por exemplo, em casa é assim com meu filho, meu amigo, meu companheiro 20 anos, mas quando tem que se colocar as coisas nos eixos de ida e volta, vamos colocar. Então eu quero ser Governador, não é por interesse pessoal, é para a gente ampliar as ações que nós fizemos. Estou pronto.
Conheço bem a Bahia, não é vaidade não é nada de arrogância, é o fato da gente poder saber para governar melhor. Os territórios, os municípios, na minha condição de secretário de Educação, percorri muitos municípios, na condição de secretário do desenvolvimento rural, fui nem no interior do município. Não foi nem na sede, eu ia na roça, no interior, no Quilombo, na comunidade indígena, nos Ribeirinhos. Então estou pronto, com o coração bom, para a gente poder fazer as parcerias com prefeituras, com os municípios, e minha esperança de que o Lula volte pra gente consolidar um projeto de Bahia e de Brasil.
Emmerson José: Diariamente nós recebemos ouvintes reclamando da Rodovia Ilhéus-Itabuna. Caso o senhor seja eleito, sai ou não sai a duplicação da rodovia e o que que está pegando atualmente já que o senhor fez parte do governo atual governo?
Jerônimo Rodrigues: Ali não tem mais o que conversar, não. O governador já foi na semana passada, no dia que a gente fez o evento, ele pela manhã fez uma agenda de visita. O desenho que está posto é: a BR ligando de Itabuna-Ilhéus, a que já existe. Porque agora são duas de ida e vinda, agora ela passa a ser uma só. Então a mão que era de ida e de vinda, passa a ser pista dupla e a outra nós atravessamos o Rio e lá nós estamos fazendo uma BA, porque é uma ação do Governo do Estado. Infelizmente o Governo Federal não topou e teve que duplicar com rio no meio. Ficou uma imagem bonita, quem vem de Ilhéus vem pela via que existe e quem desce Itabuna-Ilhéus, no sentido do Rio, é a BA-649 e a que existe é a BR-415.
Ao longo dessa ligação, temos que fazer ali quatro pontes e um viaduto. Ali seria muito caro, não compensaria fazer, inclusive valor e preocupação ambiental, iríamos desmatar muito o lado de lá. Quem conhece o Itabuna sabe que lado de lá tem muito pasto, tem muito mangueiro, o que também facilita você não desmatar muito, mas vai ser importante porque aquela caixa de mobilidade ali vai desafogar bastante, e vai ficar uma imagem bonita, porque vai ter as pontes. Vamos cuidar bem isso e vamos conectar lá na frente com o viaduto. Claro que internamente, se você chegar com uma carga dessa você precisa também lá dentro fazer um projeto e o Rui já pensou nisso. O que não der tempo de Rui fazer eu vou fazer em uma sentada.
Tem dois anos para conversar com Marão, prefeito de lá, para a gente poder pensar em mobilidade interna, porque quem chega ali de Itabuna para Ilhéus é um gargalo, é um fluxo ruim, quem vai para o aeroporto tem aquele sofrimento, mesmo com a ponte ali do Pontal, que foi um investimento que deu muita beleza. Eu tenho dito que é só a Ilhéus de Jorge Amado, de Gabriela, mas é a Ilhéus da ponte da nova ponte, da nova BR, então a você que está nos ouvindo agora esse compromisso. Na pista do lado de lá do Rio, já existe ali preparado o terreno, já tem já tem oito quilômetros aproximadamente preparado e já tem cerca de 1 km e meio de asfalto aquela base. Esperamos que dê tempo de Rui inaugurar, senão quem vai inaugurar aquele negócio sou eu e eu vou te convidar para a gente poder estar lá e visitar a terrinha boa.
Emmerson José: O senhor citou na entrevista que fizemos para o g1 na semana passada, várias parcerias em várias áreas, que necessitam da parceria com o governo federal. O senhor apoia evidentemente o candidato Lula é o candidato do seu partido.
Caso Lula não seja eleito, o senhor vai ter condições de ter um diálogo com um próximo presidente, Bolsonaro, por exemplo?
Jerônimo Rodrigues: quem não quer diálogo com o Brasil, com prefeitos e governadores, é o presidente Bolsonaro. Quem não faz esse essa agenda de diálogo, de contato. Quantas vezes o atual presidente chamou os governadores, em plena pandemia para dizer: 'vamos sentar aqui em uma mesa pra gente poder discutir saídas'? Ele teve o comportamento contrário. Quantas vezes ele chamou aqui os governadores de Minas Gerais, Bahia, Espírito Santo, no final do ano passado, quando teve aquelas enchentes, aquelas chuvas? Ele não chamou os governadores, nem os prefeitos. Então não é cultura dele. Não é porque é oposição. Eu compreendo muito bem.
Eu vejo hoje quando eu viajo com Rui - viajava mais na época de secretário - tem uma cultura do Rui, ele bota o prefeito da cidade no carro com ele para já ir conversando e muitas vezes ele botou dentro do carro dele um prefeito que foi oposição. O que é oposição, gente? Porque pela ordem de grandeza, nós estamos na cidade que o povo escolheu aquele prefeito, então independe se eu gosto ou não dele. Ele pode ser meu inimigo, você é o prefeito, quer sentar pra gente discutir as coisas naquele município.
Da mesma forma que você me pergunta sobre o presidente, eu vou falar para baixo: tem prefeitos que a gente não se dá bem por conta das políticas partidárias. Eu vou ser governador e vou dialogar com todos. É claro vai depender se o prefeito quer conversar, se não tem que fazer as obras. Então está muito claro que no meu programa de governo toda relação nossa é confiabilidade naquilo que eu vou fazer como o governador. Eu sei e saberei exercer o meu lugar de governador. Quais são as funções do governador? Mas também sei que tem ações, tem políticas, que não dá para fazer só com recurso do Estado. Essa estrada é de Itabuna-Ilhéus só uma via são 200 milhões.
Era muito mais fácil pegar 200 milhões e botar em outra ação, em outra agenda importante, mas vou ter que fazer porque aquele gargalo ali atrapalha o desenvolvimento de Ilhéus e de Itabuna, atrapalha a ida dos turistas. Então é importante para a gente ter essa dimensão. Se eu estivesse com presidente Lula ou um presidente que governasse para todos, 200 milhões eu não iria gastar com aquela ponte e com aquela estrada. Eu estou muito firme.
O ex-prefeito de Salvador, candidato ao governo do estado, ele não tem coragem de assumir de que lado ele está não tem condições e força para governar a Bahia. Nós trabalhamos na política com franqueza. Todo mundo tem lado na política. Ele fez campanha para o atual presidente em 2018. Fez campanha, pediu voto. Os cargos federais aqui na Bahia, quem indica é ele, com os partidos dele, ele está dentro. Chegou dizendo que ia dar uma surra no Lula, não tem lado, mas não gosta do Lula. Na campanha ele foi dizendo 'o Lula é uma muleta de Jerônimo'. Como é que trata a oposição dessa forma? Não dá para fazer política tratando a oposição com desrespeito. Então se ele tiver realmente capacidade e coragem de vim debater, nós vamos debater projetos e programas da Bahia. Ele não assume.
Pelo menos o ex-ministro defende o indefensável, não sei como é que o ex-ministro consegue defender um presidente da morte, da Covid, são 700 mil vidas que foram ceifadas aproximadamente, e o presidente continua brincando de moto, chamando de gripezinha, que não era coveiro. Não tem não tem respaldo, não tem tamanho para governar o país. Portanto, eu tenho clareza, a Bahia tem lado porque a gente acredita que esse projeto, o povo está com saudade do Lula.
Eu não imaginava que eu iria ser governador da Bahia tendo Lula presidente. É um prazer muito grande e pode ter certeza essa parceria vai ser dobrada. O Rui não teve essa chance. Trabalhou muito, mas a Bahia perdeu muito porque não teve a parceria do governo federal. Então tudo que está no programa de governo tem lá: o que é papel do governador Jerônimo e o que é aquilo que eu só posso fazer em uma escala na ordem de grandeza se você tiver a parceria com o presidente Lula e estou apostando e vamos ganhar no primeiro turno, Lula presidente, Jerônimo governador, ainda tem o Otto, vamos renovar esse mandato dele.
Emmerson José: Salvador e Região Metropolitana (RMS) também estão no seu radar, caso seja eleito?
Jerônimo Rodrigues: Se você botar Salvador hoje em uma fotografia e fazer um exercício de tirar as coisas que o governo do estado fez, então grandes avenidas, viadutos, tirar hospitais, as encostas, o metrô. A cidade vai ficando oca, vazia. O que é que o ex-prefeito diz que fez em Salvador? Diz que é um gestor, mas é maquiagem. Nós fizemos obras estruturantes, sai com a rodoviária nova, fazendo um modal, chegando até a rodoviária, passando um pouco mais, vamos chegar a ter Cajazeiras, vamos chegar até Lauro de Freitas, para que a gente possa chegar com o metrô mais perto de quem precisa.
Eu tenho certeza que essas obras todas estão escritas na história de Salvador. Salvador antes e depois do Governo do Estado com Wagner e com o Rui, é claro que não vai restar opção de continuar com essas obras em Salvador, na Região Metropolitana, mas quero destacar uma delas. Que inclusive o ex-prefeito está dizendo que não vai fazer, vai rever projeto. O ex-prefeito e candidato, ele pode até não concordar com Wagner, com Rui, com Jerônimo, mas a ponte é necessária. No projeto da ponte, Salvador-Itaparica está desenhado empregos diretos, seis a oito mil empregos diretos. Tem aquela conta que se faz de cada emprego direto gerara três indireto, quase 20 mil empregos no setor imobiliário. não estou falando de emprego para construção civil da ponte, estou falando do setor imobiliário, do turismo, da educação, saúde.
E não é só em Salvador e nem na Ilha. Estou falando do Baixo-Sul, do litoral Sul do Recôncavo. Chega a economizar cerca de 200 km para alguns municípios que fazem a curva ou para vir pela BR-24 ou não? Tem outra saída, então você economiza no transporte, no combustível e gera uma agenda bacana de investimento. É claro com todo rigor, com todo respeito a questão ambiental. Fora as ações que estamos fazendo de água, é importante a infraestrutura de água para Salvador. Em Feira de Santana foi feito o investimento e nós temos garantido 30 anos sem a cidade sofrer com abastecimento de água. A gente quer isso. Quando você vai investir em um local, questionar se tem água, tem segurança, tem um hospital, essa infra básica para as pessoas investirem. Então pode garantir aí que a ponte vai sair.
Nós vamos fazer a ponte, é uma parceria, é um investimento de capital internacional, os chineses. Mas precisa de quê do governo federal? A primeira coisa quando um projeto com essa grandiosidade, essa estatura estabelece em um estado, é o governo federal dizer: 'eu vou ajudar, eu vou você aval, eu vou botar minha parte em dinheiro ou vou ajudar a captar outros investidores'. Nós assumimos a responsabilidade de buscar, de sabe de cavar os investidores. A ponte vai sair. É claro, se tiver de fazer algum ajuste, façamos. Espero que ainda em setembro ou em outubro, haja uma dragagem. A Marinha exigiu na chegada de Salvador com uma dragagem, uma limpeza do fundo do mar, como etapa do projeto, tudo dentro do dos regulamentos ambientais então. Esperamos que a gente possa ver isso, independente das eleições, se não em setembro, em outubro. Mas as pessoas vão ver as coisas saindo.
Emmerson José selecionou perguntas feitas por ouvintes da Bahia FM e Bahia FM Sul para serem respondidas por todos os candidatos.
Pergunta anônima do Nordeste de Amaralina: O tráfico manda aqui no bairro. Tenho três filhos homens e acho que vou perder meus meninos para o crime, estamos cansamos de promessas.
Esse tema da Segurança Pública é um tema muito sensível. Tenho muito respeito a esse tema, fico sempre com sentimento muito forte, quando a gente perde, a gente vê na imprensa, a perda de um jovem para o tráfico, para a morte.
Eu quero dizer a você que está me assistindo e me acompanhando, para que não haja deturpação da minha fala, eu vou querer ser um governador que a gente vai disputar esse jovem com o tráfico. Essa disputa, qual é? Garantia de escolas em tempo integral, para que o estudante não fique à rua. O tráfico busca normalmente o adolescente por volta dos 13 anos, na fase que não tem discernimento, né? Não tem força. É justamente a fase que o menino está ali. Imagina um adulto falar assim: eu vou te dar aqui R$50, que seja R$ 10, para você levar um negócio aqui ou ali.
Essa disputa que eu falo é uma disputa pacífica, ordeira, de coração, de sentimento. Essa disputa é ter uma escola de qualidade, uma escola com prática de esportes, uma escola de qualidade, com prática de esportes, com alimentação de qualidade. Quem for estudante pobre, que está dentro do CadÚnico, receber seu dinheiro para poder ajudar em casa ou na alimentação ou na internet. Essa disputa é uma disputa pacífica. Criar projetos e programas, envolver comunidade, envolver igreja. Isso é parte de campanhas. O que diz respeito à parte mais incisiva de gestor, quero garantir a você que está me ouvindo, posso dizer que Salvador e RMS, esses números podem sair de um bairro para o outro, da mesma forma como acontece no Brasil. Agora você está vendo na televisão, você vê olha altos índices no Rio de Janeiro, em São Paulo, o crime organizado funciona assim, ele vai fazendo como se fosse guerrilhas.
E na Bahia nós não vamos dar trégua aos grupos criminosos, eu serei rigoroso nessa ação, com inteligência, com tecnologia, com formação profissional dos agentes da Segurança Pública do Estado da Bahia, com efetivo suficiente para garantir isso. Nós também celebramos, além dessas dessas críticas ou crises que são estabelecidas na cobrança do papel do estado, também temos bons números: nós zeramos em cerca de 100 municípios, há um ano que nós não temos tido homicídios. Os que nós chamamos do crime de arrombamento de banco, também temos tido redução numéricas em diversos locais da Bahia.
Estou reconhecendo o que acontece, mas o esforço do Governo do Estado tem sido feito. Não pode dizer que é falha quando alguém diz assim: 'eu vou demitir o comando', primeiro que ele não sabe que não demite ninguém do cargo de militar, são concursados, você pode dizer que vai demitir do cargo de secretário, de sub-secretário, mas o ex-prefeito está desenformado, então o policial é concursado. Eu lamento alguns casos como esse que acontece, eu sei que são verdadeiros, mesmo sendo anônimo, porque eu acompanho eu sei e também que em alguns locais as pessoas sentem de medo. Mas esse é o movimento nacional. Nós temos que puxar o Lula, já falei isso com ele.
Vamos ter que fazer um plano e um programa nacional de segurança pública e fecho dizendo o seguinte: nós infelizmente temos um presidente que fica alimentando as pessoas a se armarem. Presidente, sua Bíblia, não é a nossa Bíblia, seu Deus, não é o nosso Deus. Não dá para em três anos triplicar a quantidade de armas nas mãos de civis, ficar brincando de fazer arminhas, eu não sou a favor do armamento da sociedade. Nós vamos lutar contra isso e terei rigor no tratamento da Segurança Pública da Bahia.
Considerações finais
Abraçar a todas as pessoas da Bahia, baianos e baianas, abraçar a você com carinho. E aproveitar agora para pedir o seu voto. Eu vou ser o governador da Bahia, eu estou pronto para isso, tenho representatividade em um time que gosta de gente, que gosta de cuidar de gente. Para isso é preciso no dia 2 de outubro, você ir lá no 13 e apertar Lula Presidente; é o mesmo 13 meu, Jerônimo Governador, e os 555 de Otto Alencar e vote em um dos
deputados da gente, federal e estadual. Tenha certeza que eu estou pronto para governar a Bahia, e junto com você cuidaremos minuciosamente de cada canto desta Bahia: do interior, do extremo sul, do oeste, do nordeste, da região de Feira de Santana, do Sudoeste.
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