Desde 2018, as fake news, ou seja, notícias falsas, são espalhadas durante as eleições, especialmente pelas redes sociais. Neste ano, não foi diferente. Durante toda a campanha eleitoral, inúmeras informações falsas foram compartilhadas, algumas envolvendo candidatos específicos e outras sobre o processo eleitoral, como o funcionamento da urna eletrônica, as pesquisas e o Tribunal Superior .
Antes do primeiro turno das eleições, o Fato ou Fake, serviço de verificação de informações do Grupo Globo, fez mais de 700 apurações. Confira algumas delas:
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- Eleitores de Lula e Bolsonaro não têm que votas em dias separados
Um áudio vazado dizia que quem fosse votar em Lula, candidato do PT, deveria votar na segunda-feira (3), enquanto quem fosse votar em Jair Bolsonaro, do PL, deveria ir às urnas no domingo (2). A informação é falsa. O primeiro turno, para todos os cidadãos brasileiros habilitados, será realizado no dia 2 de outubro.
- TSE não enviou mensagem cancelando título de eleitor
E-mails e mensagens enviados em nome do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) dizia que o título de eleitor do cidadão havia sido cancelado por conta de uma suposta irregularidade. A mensagem, no entanto, é falsa. A Justiça Eleitoral jamais comunica o cancelamento de títulos de eleitor ou alguma irregularidade cadastral mediante mensagens de e-mail ou aplicativos como WhatsApp ou Telegram, de acordo com o TSE.
Qualquer pessoa que queira informações sobre o cadastro eleitoral deve entrar em contato com a Justiça Eleitoral por iniciativa própria.
- Voto de presidente não será invalidado caso eleitor não vote para outros cargos
A fake news viralizou no WhatsApp no dia 15 de agosto. O eleitor pode dar um voto válido apenas para o cargo de presidente e optar por anular os outros.
- Urnas não foram abertas antes da data e fraudatas por um sindicato ligado ao PT
"Denúncia urgente! Bomba! Urnas eletrônicas sendo modificadas dentro do Sindicato do PT em Itapeva, São Paulo. A fraude sendo revelada antes da eleição", dizia o vídeo. Segundo a Palver, empresa de tecnologia que monitora mais de 15 mil grupos públicos de WhatsApp, mais de 130 mil pessoas foram expostas a ela.
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Redação iBahia
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