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ELEIÇÕES 2022

Eleições para governador da Bahia: confira entrevista com Giovani Damico no podcast ‘Eu Te Explico’

Na sabatina, o postulante do PCB falou sobre temas relacionados à segurança pública, reestruturação da polícia militar, guerra contra drogas, educação, entre outros.

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Redação iBahia

26/08/2022 às 11:12 • Atualizada em 26/08/2022 às 17:31 - há XX semanas
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					Eleições para governador da Bahia: confira entrevista com Giovani Damico no podcast ‘Eu Te Explico’

Giovani Damico (PCB) foi o quinto entrevistado da série do g1 Bahia com os candidatos ao governo da Bahia. O postulante foi sabatinado na manhã desta sexta-feira (26) durante 1h30 por quatro jornalistas da Rede Bahia: Fernando Sodake (apresentador da TV Bahia), Valma Silva (editora do g1 Bahia), Danutta Rodrigues (coordenadora de conteúdo do núcleo iBahia-rádios) e Emmerson José (editor-chefe da central de radiojornalismo).  

Na sabatina, o postulante do PCB falou sobre temas relacionados à segurança pública, reestruturação da polícia militar, guerra contra drogas, educação, entre outros.

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Por que ser eleito governador?
"Ser governador para nós é pensado como uma tarefa e como uma coisa que o povo baiano tem como direito. O povo baiano merece ter candidato comprometido com seus interesses, com suas pautas mais urgentes. A Bahia tem tantos potenciais, as tem uma série de questões históricas, largada, abandonadas e sempre deixadas para segundo plano. Então a nossa candidatura está prometendo colocar em pauta trazer à tona essas demandas urgentes do povo baiano"

Desmantelamento da polícia
"A gente tem usado essa noção de desmantelamento da polícia militar, porque a gente parte de uma premissa fruto de muito estudo, que nos mostra que a insegurança tem sido a regra na Bahia. A gente não consegue falar de segurança pública no estado porque o próprio estado gera insegurança. A periferia está em situação de tanto alarmismo, que o próprio estado é uma presença estranha. Por que qual é a presença do estado ali? É a polícia. Nossa perspectiva é de ver por que esse problema tem crescido tanto, por que as instituições que deveriam promover segurança estão promovendo insegurança?"

Desconto no salário dos policiais
"Ela tem como objetivo a proteção da vida dos próprios policiais. Não estamos afirmando que todos os policias têm um compromisso com a violência. Estamos afirmando que a política posta em prática coloca a segurança dos policiais em risco. Quando falamos de uma política de que disparos terá uma redução no salário, é pensando nisso. Queremos evitar que o policial entre no confronto. Se temos uma situação de que um jovem rendido, mesmo rendido, foi baleado e morreu, temos que avaliar se esse tiro era cabido nesse tipo de ação, a polícia está sobre ataque?"

Guerra contra drogas
"A gente só tem olhado para as comunidades como o ponto de tensão, a gente não olha para a origem desse problema, de onde que vem as drogas, de onde vem os armamentos. A questão é também pensar porque que as drogas, que são a principal vetor de recursos para o crime organizado, a gente não coloca em pauta uma política de descriminalização, onde o próprio estado assuma pra si a responsabilidade de pensar como uma questão de saúde pública e ele próprio ser o agente de produção, de distribuição, regulando e trazendo recursos."

Diminuição de alunos nas salas
"Esse ajuste cultural mais do que necessário, é fundamental. Para a gente colocar a educação baiana como ponto central de desenvolvimento dos nossos jovens e dos nosso futuro. [...] A Bahia vem fechando escolas, e não conseguimos identificar a motivação disso, quando a gente tem demanda para mais escolas. Temos escolas com salas ociosas. Do que adianta ter uma aula com 45 alunos, uma aula que emenda em outra, o professor sai cansado, sem voz. Temos um ajuste até mesmo para o aluno de escutar, com um número de alunos menores"

Supressão dos vestibulares
"A gente coloca a população para entrar na universidade toda - a que tiver interesse de acessar a universidade - a partir de um sistema onde você não tem um vestibular, mas você tem nos primeiros anos uma espécie de período de triagem onde as pessoas vão conhecendo a partir de disciplinas gerais, disciplinas interdisciplinares. Inclusive, com isso, a gente otimiza a utilização do recurso público porque tem muito jovem que entra, faz seis meses no curso de letras, faz seis meses de engenharia, às vezes abandona ou porque não teve condições materiais continuar, ou porque não teve um espaço adequado."

Saúde pública
"Se a gente melhora a atenção na origem de um problema de saúde, esse problema não ganha níveis maiores. É muito mais difícil a gente tratar uma diabetes do que a gente tratar um paciente pré-diabético. Então o paciente pré-diabético, com tratamento adequado, ele consegue voltar em um estado de normalidade prévia e não desenvolver a diabetes, o que vai onerar o estado de maneira continuada, porque a gente sabe que dentre os medicamentos que o SUS vai ofertar tem medicamentos diabetes, de pressão. Então a saúde da família a saúde preventiva, ela acabou sendo a ponta de lança"

Considerações finais

"Agradecimento por esse espaço, porque como eu falava aqui no começo essa democratização das eleições é fundamental. Então ter acesso qualificado a um debate político tem que ser uma premissa, ser colocada cotidianamente, isso é algo que a gente vai insistir bastante. Uma democracia substancial é uma democracia que a população tem acesso a conhecer as ideias, conhecer os projetos, participar e opinar. Então a gente chama a população para acompanhar tudo que a gente vem discutindo, nas redes sociais, redes não João Coimbra. A Bahia tem um futuro brilhante, a gente tem coragem de implementar as reformas de ajustes estruturais que estamos discutindo aqui. Temos várias temáticas a qualificar, melhor perguntas importantes que vieram no final, que a gente gostaria de discutir mais longamente. Deixamos um forte agradecimento. um abraço fraterno e seguiremos em luta nessa campanha que tá crescendo"

Série de entrevistas

Nesta semana, o g1 Bahia exibirá, ao vivo, uma série de entrevista com os candidatos ao governo da Bahia, sempre das 9h às 10h30. A ordem dos sabatinados foi definida em sorteio. No sábado (27), o candidato do PCO, Marcelo Millet, será o entrevistado.

Entrevistas anteriores:

A entrevista na íntegra está disponível em vídeo, e em áudio, como episódios especiais do podcast Eu Te Explico.

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