Começou nesta segunda-feira (19) a preparação das urnas eletrônicas para as eleições deste ano. Em Salvador, a cerimônia de abertura do processo, que é conhecido como inseminação, foi realizada no Centro de Apoio Técnico do Tribunal Regional Eleitoral da Bahia (TRE-BA), no Porto Seco Pirajá. O evento foi aberto ao público e contou com a presença de representantes de partidos.
No interior do estado, o procedimento vai ocorrer nos Cartórios Eleitorais, nos Polos de Informática do TRE ou em outros locais determinados pelos juízes. Na capital, o fim do serviço deve ser no dia 27 de setembro. Já nas outras cidades, o prazo é até o dia 29. O secretário de Tecnologia da Informação do TRE-BA, André Cavalcante, explicou ao Fala Bahia, da Bahia FM, como funciona o processo. Ouça abaixo
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"Nós começamos hoje a preparação das urnas, que consiste na instalação do sistema operacional das urnas e no sistema de votação. Além disso, é feita também a inserção da lista de eleitores e da lista de candidatos. Isso é feito em cada urna. Leva meia hora para cada urna. A gente faz várias urnas simultâneas", revelou.
Segundo o secretário, após a instalação do sistema, ainda é feito um teste, para saber se tudo ocorreu como o planejado. Ao fim de tudo, o equipamento é desligado e 9 lacres são instalados, para garantir a integridade para a votação, que tem o primeiro turno marcado para 2 de outubro.
"Quando a gente faz a carga, a gente troca essa mídia e coloca duas mídias novas, que são a mídia de votação e a de resultado. E aí a gente faz um teste para garantir que a urna está em perfeito estado de funcionamento. Quando a gente termina de fazer os testes, ela reinicia e aparece na tela a mensagem: 'Esta urna está pronta para eleição e funcionará no dia 2 de outubro a partir das 7h. A gente desliga a urna e lacra. São 9 lacres que são colocados em cada urna", disse o secretário.
Durante a entrevista, o representando do TRE-BA também falou como funciona o processo de acompanhamento do público. "O evento é uma cerimônia pública. Então, os partidos e as entidades fiscalizadoras podem participar e acompanhar cada etapa do processo de preparação de cada urna. Além disso, eles podem fazer auditoria tanto de funcionamento quanto de verificar a integridade e a autenticidade de cada urna. Como é isso? Eles podem pedir que a gente emita alguns relatórios nas urnas e esses relatórios podem ser conferidos com informações que o TSE publica no site deles. Isso garante que os softwares que foram instalados na urna são os mesmos que foram lacrados lá no TSE, com o acompanhamento dos partidos".
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Redação iBahia
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