O YouTube, maior plataforma de vídeos do mundo, apresentou nesta segunda-feira (14), em um evento realizado na sede do Google Brasil, em São Paulo (SP), um relatório de impacto com dados sobre consumo e os reflexos da atuação nacional da empresa.
Relizada pela Oxford Economics, a pesquisa apontou que, em 2022, o YouTube contribuiu com mais de R$ 4,55 bilhões para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e ajudou gerar mais de 140 mil empregos equivalentes a tempo integral.
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Esse cenário reúne boas perspectivas de crescimento, já que, segundo o relatório, o número de canais com mais de 1 milhão de inscritos aumentou 20% em 2022, reforçando que a plataforma segue como um ambiente cada vez mais atrativo para criadores de conteúdo.
"Os criadores do YouTube não possuem apenas canais, eles constroem negócios. Transformam inscritos em alunos, clientes, fãs. Não é sobre efêmeros segundos de fama, mas, sim, sobre o desenvolvimento de carreiras sustentáveis. Os dados do Relatório confirmam nossa posição de destaque na Economia dos Criadores. Quando olhamos para as oportunidades que oferecemos, não há nada comparável em outras plataformas", disse Patricia Muratori, diretora do YouTube para a América Latina.
O estudo também afirma que 87% dos criadores que ganham dinheiro com o YouTube concordam que a plataforma oferece uma oportunidade de criar conteúdo e ganhar dinheiro que não encontrariam na mídia tradicional.
Outros impactos
Além dos resultados econômicos, outro grande objetivo sinalizado pela plataforma é o de gerar impacto social em um ambiente diverso. Essa meta também está presente do outro lado da tela, como revela 83% dos criadores que concordam que o YouTube os ajuda a se conectaram com tradições e heranças importantes para eles.
Ainda segundo os dados apresentados, as mulheres que criam conteúdos para a plataforma destacam que sentem que têm as vozes amplificadas, com 91% delas dizendo que o YouTube as ajuda a compartilhar paixões e ideias.
Esse é o caso de Rafaela Xavier, que criou um canal para falar sobre tranças afro e depois do sucesso na plataforma abriu um próprio salão especializado nesse estilo. Ela também esteve presente no evento, ao lado de Nohoa Arcanjo (Co-fundadora e líder de Growth da Creators.Ilc) e Manu Villela (Diretora do Ecossistema de Criadores do Youtube no Brasil) para contar essa história.
Em outro momento do encontro, em um painel composto pela Head de comunicação do Youtube Brasil, Malu Gonçalves, pela Diretora do Youtube Brasil e América Latina, Patrícia Muratori, pela Gerente de Políticas Públicas Google e Youtube, Flávia Annenberg, e pela Diretora de Relações Governamentais, Alexandra Veitch, foram debatidos os efeitos do YouTube no contexto da educação brasileira.
Conforme o relatório, 80% dos usuários entrevistados dizem que o YouTube oferece oportunidades iguais para que todos aprendam e cresçam, e 84% dos professores que usam o YouTube afirmam que a plataforma ajuda os alunos a aprender.
Redação iBahia
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