A febre “Pokémon Go” foi lançada oficialmente nesta quarta-feira no Brasil, mas nem todos os brasileiros estão tendo facilidade para capturar os monstrinhos de bolso. Moradores de cidades pequenas reclamam da falta de ginásios e pokéstops, o que dificulta, e muito, o avanço no jogo. Na pequena São João do Sabugi (RN), a cerca de 300 quilômetros da capital potiguar, por exemplo, a chegada do jogo foi um tanto frustrante. — Pelo tempo que eu esperei pelo lançamento, não atende minhas expectativas — contou o funcionário público Matheus Medeiros. — Mas mesmo assim vou jogar, já que sou fã da franquia. Parte considerável dos pouco mais de 6 mil habitantes de São João do Sabugi se renderam ao jogo, garante Medeiros, mas a falta de ginásios e pokéstops prejudica demais. Os pokéstops fornecem itens essenciais, como as pokébolas, usadas para capturar os Pokémons. No início, os jogadores recebem 50 delas, mas se acabarem e não forem coletadas no pokéstops, é preciso usar dinheiro para comprar um novo lote. — E sem os ginásios e pokéstops, a cidade também tem menos Pokémons. Não é fácil jogar aqui como é nas capitais — reclama Medeiros. A produtora do jogo, Niantic, foi contatada, mas ainda não se manifestou. Nos EUA, moradores de áreas rurais passaram pela mesma situação. Por lá, uma petição on-line foi criada, pedindo que a liberação de uma função para pedidos de novos ginásios e pokéstops fosse criada. A ferramenta chegou a ser criada, mas já foi retirada do ar, informa página de suporte do game. Em fóruns, internautas debatem que “Pokémon Go” foi desenvolvido sobre a camada de dados coletada pelo jogo “Ingress”, da mesma produtora. Dessa forma, cidades que tiveram poucos ou nenhum jogador de Ingress, também ficaram sem ginásios e pokéstops.
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Redação iBahia
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