Vini (Sérgio Loroza) voltou para o exterior, o romance não vingou, mas o coração de Martha (Claudia di Moura) não ficará mais desocupado em "Cara e Coragem"
Rocco Pitanga surge no capítulo desta terça-feira (13) da trama na pele do pilantra Caio para conquistar a todo-poderosa da Siderúrgica Gusmão. Ele vai se passar por um rico empresário do ramo da aviação, a fim de seduzir a mãe de Leonardo (Ícaro Silva).
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Tudo faz parte de um plano de Regina (Mel Lisboa), que instrui o golpista a se aproximar de sua sogra e conquistá-la, para que ela se desinteresse pelos negócios e deixe o caminho livre para o filho assumir a presidência da SG.
Caio não terá muito trabalho para arrebatar a empresária, sendo bancado por Regina para levá-la para viagens e jantares caros e luxuosos em "Cara e Coragem".
— Caio se mostra um aproveitador, um oportunista. Do tipo de pessoa que só se relaciona com alguém para tirar vantagens; que busca situações em que possa ter benefícios e regalias; e que gosta de vida fácil. O que mais me chama atenção é que, apesar desse desvio de caráter, ele acredita que exista alguma moral nas suas atitudes — descreve Rocco, que retorna às novelas após seis anos (sua mais recente havia sido “Rock story”).
— Senti muita falta. Nos últimos anos, estive tão envolvido em projetos de teatro e cinema, que não consegui conciliar com a teledramaturgia. Gostei do desafio de fazer um personagem com um perfil que eu nunca tinha feito.
Sem tabus
O ator gravou participação em 27 capítulos da trama das sete. E conta que, assim como seu personagem, já se envolveu com mulheres de mais idade que ele.
— Não acho que existam regras para nos sentirmos atraídos por alguém. A mãe das minhas filhas, por exemplo, era 13 anos mais velha que eu; e já me relacionei com uma pessoa dez anos mais nova — conta o ator, de 42 anos.
Para Claudia di Moura, de 57 anos, se Martha “tem um desejo específico por homens mais jovens, isso certamente dialoga com seu espírito jovial e inquieto”. Recentemente, a atriz viveu um romance como o da ficção, nesse aspecto.
— A idade cronológica não é um critério decisivo pra mim. Eu me encanto especialmente pela inteligência, pela doçura e pelo caráter. Algo que encontrei nesse homem que foi um grande amor e hoje é um grande amigo — explica Claudia, sublinhando que ofício e amor podem e devem caminhar lado a lado: — Martha rompe com a expectativa machista de que uma mulher em posição de poder deve negligenciar suas demandas afetivas e se dedicar inteiramente ao trabalho. Ela tem desejos, receios, inseguranças. E nada disso lhe compromete o poder e a seriedade.
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Agência O Globo
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