Laura (Bella Piero) se sente num filme de terror ao ter que fazer sexo com o marido, Rafael (Igor Angelkorte). Por mais carinhoso que o médico seja, a jovem fica apavorada com o toque do parceiro. “Não foi legal. Doeu demais”, diz Laura, deixando o médico culpado, no dia seguinte à noite de núpcias.
Para piorar, Laura recebe um presente anônimo: uma almofada de tartaruga, que a faz gritar e chorar. "Eu não suporto ver tartaruga, me dá uma sensação horrível", brada a moça. O marido estranha a reação e acredita ser algum trauma do passado. "Não tem ideia de onde vem esse medo, esse terror? Você ficou transtornada", diz Rafael. "Eu...não sei. Não lembro, mas minha mãe diz que quando eu tinha uns seis, sete anos, a gente morou numa casa que tinha um tanque com tartaruguinhas. Que eu brincava com elas", conta a moça.
O médico, então, a indaga, querendo saber se ela não tem nenhuma recordação de algo que possa ter acontecido nesse tanque. "Não. Eu nem lembro do tanque. Só sei que tenho pavor. Não posso ver tartaruga", ratifica. Os dois se abraçam e Rafael diz que um dia eles terão que descobrir o que há por trás desse pavor, deixando a mulher ainda mais tensa.
A lua-de-mel do casal acaba sendo um fiasco e eles resolvem voltar para Palmas. Em casa, o apaixonado médico insiste e tenta fazer amor com a mulher, que, apavorada, dispara como se ele fosse um estranho: “Sai da minha cama!, Sai da minha cama”. Depois, ela cai em si, pede desculpa, mas pede o divórcio a ele. "Eu é que... não consigo, não consigo. Rafael, não sou capaz de ser uma mulher completa pra você. O melhor é separar. Você é boa gente, bonito. Pode encontrar alguém. Eu tenho horror de... cê sabe", explica a moça.
Rafael reluta, não quer a separação. Mas Laura insiste: "Você me cobriu de carinhos desde que a gente começou a namorar. Fez tudo do jeito mais gentil. Mas eu tenho alguma coisa errada. Não sou como as outras mulheres. Não suporto nem mesmo ser tocada. No namoro, quando me beijava, eu tinha essa sensação estranha, desagradável. Agora, a intimidade, o sexo... é insuportável. Todas as vezes eu sinto uma dor horrível".
O médico contemporiza, diz que algumas mulheres sentem muita dor quando fazem sexo. "Mas é possível curar, é um problema físico. Não conheço exatamente, mas talvez uma operação...", diz ele. Laura, porém, rebate: "Não estou falando só da dor física. É mais que isso. É o toque. O simples fato de ficar com você, na cama, me dá terror. Quando você me abraça... ah, muitas mulheres se sentiriam protegidas por um abraço. Eu tenho horror! Horror!".
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Redação iBahia
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