Carminha (Adriana Esteves) vai jogar pesado com Nina (Débora Falabella) em “Avenida Brasil”. A vilã vai acordar a empregada de madrugada para sabatiná-la sobre sua irmã, Begônia (Carol Abras). A malvada entra no quarto da cozinheira e a observa, sombria. De repente, Carminha grita o nome da empregada, fazendo-a acordar no susto. A megera avisa que quer conversar com ela. Nina responde que são duas horas da manhã. “Não te perguntei as horas. Te dei uma ordem. Quem é que manda aqui? Te espero na cozinha. E vê se não demora!”, afirma a patroa. Receosa, Nina veste o uniforme e se apresenta na cozinha. A empregada quer saber se deixou algum trabalho pendente, alguma sujeira na cozinha. Carminha afirma que a serviçal deixou bagunça para todos os lados e quer saber por que ela está mentindo. “A moça que veio aqui hoje te procurar, não é sua ex-patroa. É sua irmã!”, dispara Carminha.
Nina fica chocada e tenta pensar numa saída rápida. “A Begônia... não é exatamente uma irmã... eu fui criada com ela, com a família dela na Argentina... a gente se chama de irmã, coisa de garota...”, disfarça a cozinheira. Mas Carminha é incisiva. “Ah, não é irmã? E por que cargas d´água então essa moça quer dividir a herança do pai dela com você?” A empregada fica atordoada, tentando entender como a patroa descobriu. E, sem saber o que dizer, pergunta a Carminha se ela mandou escutarem atrás da porta de seu quarto. A vilã rebate, dizendo que tem que saber quem ela põe dentro de casa. “Então me conta essa história direito. A tal Camélia, Begônia..., sei lá que flor ela se chama, é ou não é sua irmã?”, pressiona. Nina diz que elas foram criadas juntas, que o pai de Begônia sempre foi legal com ela. “Tô vendo! Te fez até herdeira dele... É como eu sempre digo, ainda existe alma boa nesse mundo! Quer dizer então que estou diante de uma empregada rica?! Você por acaso pretende continuar trabalhando de cozinheira pra mim depois que herdar a sua terra?”, indaga Carminha. Nina garante que não tem planos de voltar à Argentina e mente que, além disso, sua parte será muito pequena, já que são vários herdeiros. “A minha parte no máximo vai dar pra ajudar a pagar as despesas de saúde da minha mãe...”, afirma Nina. Carminha desdenha e dá uma alfinetada. “Ah, é! Sua mãezinha... Já tinha até me esquecido. Faz algum tempo que você não vai visitar ela, pensei até que Deus já tivesse se apiedado dela, levado a coitadinha... Esse câncer terminal não termina nunca, né? Quanto sofrimento...”, diz a vilã, perguntando o nome da mãe da empregada. “Lurdes... Maria de Lurdes”, responde a cozinheira. A megera acha estranho, já que no passaporte de Nina há outro nome. A serviçal diz que é o nome de sua mãe adotiva, Denise, mulher que a levou para Argentina. Carminha pressiona mais, dizendo que, então, a empregada foi adotada oficialmente por essa família. Nina percebe que se atrapalhou e só pode confirmar. A vilã pergunta se mesmo adotada ela tinha contado com sua mãe de sangue. “Não. Só depois que a adotiva morreu. A Maria de Lurdes é muito pobre, não tem outros filhos. Me procurou quando descobriu a doença e eu vim pro Brasil, cuidar dela”, mente a cozinheira. Carminha deixa claro que esta história está muito confusa. A empregada se faz de ofendida e quer saber se a patroa está desconfiando dela. Falsa, a vilã garante: “Não é pra tanto, minha filha. Tamos só conversando. A gente é amiga, lembra?” Mais tarde, a megera vai ao hospital onde Nina diz que a mãe está internada e constata que a única Maria de Lurdes que estava no setor de oncologia morreu há um mês. Cena vai ao ar nesta última semana de junho.
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