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Tô certo ou tô errado?

Amor Perfeito, amor quase perfeito!

Trama se despediu na sexta-feira (22) provando que o carisma é tudo

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David Cardoso / Tô certo ou tô errado?

23/09/2023 às 10:58 • Atualizada em 11/12/2023 às 21:17 - há XX semanas
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					Amor Perfeito, amor quase perfeito!
Foto: TV Globo

Chegou o momento de se despedir da história do pequeno Marcelino na busca pela sua mãe e de todos os outros personagens da fictícia cidade de Águas de São Jacinto em “Amor Perfeito”. Já que está na hora de dizer tchau (ou até uma reprise no Viva ou no Vale a Pena Ver de novo), é também o momento de poder falar do que funcionou ou não na história.

Na novela - escrita por Duca Rachid, Júlio Fischer e o baiano Elísio Lopes Jr - conhecemos o Marcelino, interpretado pelo ator baiano Levi Asaf, que foi criado desde os primeiros dias de vida pelos religiosos da Irmandade de São Jacinto dos Clérigos e o seu maior sonho era conhecer a mãe. Na outra ponta, tínhamos Marê, que viu seu sonho de cuidar do filho (Marcelino) destruído pela ambição da madrasta Gilda, interpretada por Mariana Ximenes, em uma clássica vilã cheia de maldade e sempre com um plano em mente.

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Falei e falei, mas agora é a hora de saber, o que funcionou ou não na novela? Vamos lá!

AGILIDADE

Um dos grandes problemas que notei na novela que antecedeu “Amor Perfeito”, “Mar do Sertão”, se repetiu aqui. Os primeiros capítulos foram extremamente ágeis. Mas, após o primeiro mês, a trama não teve tantos acontecimentos, aqui a situação foi logo resolvida e outros acontecimentos começaram a se desdobrar.

Marê lutou de todas as formas para tirar Gilda do poder e promover “a queda”, mas isso demorou a acontecer. Eu imaginei que no capítulo 100 ela já sofreria alguma consequência pelos atos dela, mas o que ela fez? Aprontou mais e isso só foi acontecer nos últimos capítulos da história.

Fora que muitos núcleos se desenvolveram bastante no começo e logo depois ficaram esquecidos e só voltaram a acender na reta final da história.

CARISMA

Se existisse o prêmio de personagem mais carismático do ano, esse prêmio seria do Marcelino, afinal, ele encantou a todos em todas as cenas. O ator foi a escolha perfeita para o personagem e não consigo imaginar nenhum outro ator para viver o doce e gentil, Marcelino.

Um grande destaque cômico e trágico na história foi a personagem Ione, interpretada por Carol Badra. Esse foi o primeiro papel dela em novelas. A dona do principal armazém da cidade sabia sempre da vida de todos os personagens e amava se meter em confusão (parece com minha vizinha).


				
					Amor Perfeito, amor quase perfeito!
Foto: TV Globo

VILÃ (100% VILÃ)

Tenho que separar um espaço para vilã Gilda Rubião. Falar de vilão é falar de maldade e Gilda deitou e rolou na maldade nessa história. Ela tentou contra a vida do marido, colocou a enteada (que era como uma irmã) na cadeia, tirou Marcelino dos padres, roubou, mandou matar Lucília, dentre outras maldades que eu poderia passar aqui uns cinco dias falando sobre.

Maldade foi a sua essência, mas quando ela adotou Marcelino percebemos que mesmo com tanta maldade, a vilã tinha um lado humano escondido bem lá no fundo e o pequeno conseguiu extrair isso dela.

REPRESENTATIVIDADE

Assim como ‘Vai na Fé’, assistir “Amor Perfeito” deixou meu coração feliz pela representatividade. É muito bom assistir uma novela com atores negros e eles não estão interpretando apenas pessoas escravizadas. Torcemos para que outras produções sigam os mesmos passos.

RETORNO TRIUNFAL

A novela marca o retorno de Camila Queiroz na emissora após a confusão em Verdades Secretas II. Que retorno digno de um Emmy (Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta).

Marê foi uma personagem complexa, sofreu igualzinha a uma condenada (ela era uma condenada, vocês entenderam). Pagou por um crime que não cometeu, perdeu o seu filho e o amor da sua vida, mas mesmo assim esteve forte durante todo tempo e nunca desistiu de lutar por justiça, não vingança, mas justiça!

E NO FINAL?

No final, é possível dizer que a novela conseguiu mostrar uma história consistente e que marcou o público pelo carisma. Ela termina não sendo uma das maiores audiências da faixa, mas prova que os números nem sempre é sinônimo de qualidade.

A direção da história foi impecável do começo ao fim e muitas cenas ficarão marcadas para sempre. Já pensou a Globo fazer uma segunda temporada chamada “Marcelino Moço?” Eu iria amar! (O conteúdo contém ironia)

Para encerrar destaco o momento que Marcelino descobre quem são os seus pais, que coisa linda! Por hoje é só e vou deixar um spoiler da próxima semana: Será que a amizade supera tudo?

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